008.Empoderada

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SP

ALANA MONTEIRO

Acordo com o cafajeste me sacudindo e falando algo que eu não entendo, minha cabeça lateja e minha visão esta embaçada.

- Acorda Alana, chegamos em São Paulo - ele me sacode mais. - anda porra, só falta você.

Ele perde a paciência me coloca nos ombros e começa a sair do avião revoltado, ai sim meu cérebro liga.

- Me solta porra - me sacudo ele continua andando comigo no ombro, ele parece revoltado.

- Se continuar a se mexer você vai cai, então fica quieta. - ele entra no no ônibus do aeroporto e me coloca no chão. - senta ai e fica quieta.

- Você tá achando que é quem pra me mandar calar a boca? - Todo mundo esta comemorando cantando gritando e só eu e ele no fundo discutindo.

- Só a porra do cara que ficou cuidando de você enquanto passava mal pra caramba, tô morrendo de cansaço então fica quieta um pouco. - começo a falar varias coisas, mas ele simplesmente coloca um fone e ignora o que eu tô falando.

- Filho da Puta, bem feito a Bruna ter te traído . - ele finalmente olha pra mim com a cara vermelha de raiva.

- Fica quieta, você não sabe o que é passar pelo o que eu passei, se você continuar falando eu vou...

- Vai fazer o que ? me bater? - o interrompo revoltada e logo os jogadores percebem a discussão.

- Não, posso ser cafajeste mas não sou covarde. - o ônibus para e ele desce e sai andando indo pro estacionamento do aeroporto e me deixa lá com todos me olhando, Piquerez vem até mim.

- Por que falou isso pra ele?. - o Uruguaio coça a barba.

- Por que ele merecia.

- Você não sabe da historia que a Bruna o acusou de agressão? isso quase acabou com ele. - Ele fala e eu fico chocada.

Então além dela ter traído ele ela acusou ele de agressão? fiquei chocada. Chegando no estacionamento cafajeste esta encostado no carro dele. 

- Estão te chamando pra ir pro ônibus do Palmeiras. - me aproximo dele.

- Já vou, vou passar na minha casa primeiro. - ele é seco e não olha pra mim.

- Pode me dar uma carona? eu não vou ficar pra comemoração. - mecho na minha mala.

- Tá. 

Ele entra no carro e liga o mesmo, coloco minha mala no banco de trás. entro no carro coloco meu sinto e ele acelera, ele dirige com apenas uma mão, ele aperta o volante com força enquanto dirige, o clima esta bem pesado.

- Posso ligar o ar? - Pergunto pra quebrar o clima, ele não fala nada só aperta um botão e o teto começa a abrir e o vento bate em nos e ele continua quieto enquanto dirige. - Posso colocar uma musica?

- Faz o que você quiser, só fica um pouco quieta por favor. - ele fala com um tom serio, coloco uma musica pra tocar, o que começa a tocar é campo de morango da Luísa Sonza.

- Desculpa por ter falado aquilo pra você, - finalmente peço desculpa.

- Tanto faz. - ele é frio e grosso, falando em grosso, eu só consigo lembrar do que ele guarda de baixo daquele shorts, não vi mas passei a mão. - Você realmente me acha um cafajeste? 

- Acho, você se acha muito e isso me irrita muitooooo, sem contar o fato de você ser orgulhoso e frio.

- E você é muito orgulhosa, e até agora sua única qualidade é ser empoderada. - me surpreendo com a fala e olho pra ele que esta concentrado no transito.

- Sério?

- Sim.

- Obrigada então. - ele não fala nada e entra em um prédio enorme e chique. - esse não é meu apartamento, aonde estamos?

- No meu apartamento, só vou pegar uma coisa e já te deixo no seu apartamento. - ele estaciona o carro e sai dele, observo a camisa dele que estou vestindo, fico sentada no carro e ele volta.

- O que tá fazendo parada ai? - ele abre a porta do carro pra mim.

- A era  mim ir também? - tiro o sinto e desço do carro, ele fecha a porta do carro e anda do meu lado até entrarmos em um elevador. 

Ele aperta o botão do andar 12, ele se encosta na parede do elevador e eu fico me olhado na frente do espelho, ele pega o celular e fica superrrrr concentrado, pouco depois a porta do elevador se abre e ele sai e eu saio atrás dele,  o corredor é bem bonito com algumas flores. Ele para na frente de uma porta digita a senha que é 192311, ele abre a porta e uma Golden linda vem e pula nele.

- OI Hera, é o papai. - ele fala com a cachorra que percebe minha presença  vem até mim e eu faço carinho nela. 

- Que gracinha. -brinco com ela e entro dentro do apartamento que é... - lindo. - olho em volta e ele fecha a porta atrás de nos e solta uma risada abafada.

- Eu sei que sou lindo. - ele fala e eu dou uma risada debochada.

- Não tô falando de você não mula. - ele revira os olhos e tira a camisa e eu observo a tatuagem que ele tem nas costas, parece um versículo da Bibília. - Aonde fica o banheiro?

- Usa o do meu quarto, o das visitas tá em reforma. - ele vai em direção ao quarto e eu vou atrás, entrando no quarto eu observo tudo, o quarto é bem clean, tem uma cama enorme, uma televisão, uma escrivaninha e um closet e o banheiro, e vários quadros.

Entro no banheiro e fecho a porta, o banheiro está bem limpo e cheiroso, depois de fazer minhas necessiades, lavo minhas mãos e saio do banheiro, ao sair eu vejo o cafajeste trocando de roupa, ele estava com uma cueca box preta e ele estava colocando a camisa do palmeiras, logo ele olha no reflexo do espelho e me vê. 

- Me adimirando docinho? - Ele dá um sorriso provocativo e coloca um shorts jeans branco. - Vamos antes que o Abel nos xingue.

- Eu não vou pra comemoração, minha chefe me liberou. - ajeito meu cabelo.

- A você vai sim. 

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AUTORA: não sei vocês, mas eu tô amando esses dois, logo alana vai revelar uma coisinha que vai deixar todos chocados. o que será? Palpites ?





SEDUÇÃO - RAPHAEL VEIGAOnde histórias criam vida. Descubra agora