SEDUÇÃO - RAPHAEL VEIGA

010. Compatível

SP

RAPHAEL VEIGA 

Quando Alana disse que tinha uma filha eu fiquei chocado, como eu não sabia? por que o ex dela pegou a filha dela? Por que ela não me contou? Talvez por que ela me odeie né? será que ela me odeia mesmo?

É o que eu m pergunto enquanto eu dirijo para o hospital, o trânsito tá horrível, tudo parado e Alana tá desesperada.

- Anda Rafa. - Ela fala desesperada.

- Calma, não tem como eu atropelar os carros.

- A você é um inútil mesmo. - ela fala aflita, logo ela olha o GPS e vê que tem 5 minutos até o hospital. - Eu vou correndo. - olho pra ela.

- Tem certeza?

- Tenho, te encontro no hospital. - aceno com a cabeça e ela tira o sinto, sai do carro e corre no meio dos carros.

Minutos depois eu chego no hospital e vejo Alana discutindo com a recepcionista.

- Deixa eu entrar pra ver minha filha. - Alana fala brava.

- Senhora eu não posso, a senhora esta muito alterada, e ela já esta com outro acompanhante lá. - a recepcionista fala com a maior calma, chego perto delas e coloco a mão no ombro de Alana.

- O homem que esta lá dentro não é pai dela, eu sou o pai dela. - Falo e Alana me olha confusa. - Exijo que tirem ele de lá e deixem eu entrar. - a recepcionista faz sim com a cabeça e logo os seguranças saem e voltam com a ex de Alana.

- Filho da puta, nunca mais chega perto da minha filha. - Alana fala com o ex dela e eu o encaro.

- Sério que você tá com esse jogadorzinho? - O Ex dela fala e Alana ignora e vamos para o quarto da filha de Alana.

Ao chegarmos no quarto Alana respira fundo e entra no quarto, entro atrás dela e vejo uma menininha pequena loirinha, a cara de Alana entubada, com vários tubos de respiração, na hora me deu um aperto no coração. Alana se aproxima da menina que está distraida.

- Oi meu amor. - a menina olha para ela e sorri.

- Oi mamãe. - Observo todos os tubos de respiração e alguns tubos ligados a sua veia, ela olha pra mim. - Quem é ele? - ela fala com uma voz doce e meio errado, logo olho pra ela e sorrio e me aproximo.

- Oi princesa, eu sou o rafa. - ela me olha e depois olha pra TV. 

- Você é ele? - olho pra TV e aparece eu dando uma entrevista pós o Palmeiras ser campeão Brasileiro.

- É, sou eu. - sorrio e olho pra Alana que olha pra sua filha.- qual seu nome princesa? 

- Mariana. - ela fala com dificuldade.

- Que nome lindo, combina com você. - ela sorri e olha pra Alana.

- Filha a mamãe precisa ir em casa buscar roupa pra me trocar, mamãe vai passar o dia com você. - Mariana sorri.

-Veiga vou pedir um uber, já te dei trabalho de mais hoje. - olho pra ela.

- Relaxa você não me deu trabalho nenhum. - tiro a chave do meu carro e entrego pra ela. - Usa meu carro, eu fico aqui com Mariana.

- tem certeza? 

- Claro. - ela sorri dá um beijo na testa da filha e sai da sala, olho pra Mariana. - O tio pode te perguntar uma coisinha? - Me sento na beira da maca e ela faz sim com a cabeça. - Por que você tá aqui princesa? desculpa o tio se eu tiver sendo chato.

- Anemia tio. - sinto uma pontada no coração, tento não fazer cara de dó pra ela não mal.

- Você precisa de transfusão de sangue? - sei que to sendo um idiota em perguntar isso pra ela, mas se ela precisar talvez eu poça ajudar. - Quantos anos tem princesa?

- Sim tio,  quatro anos. - meu coração aperta mais. 

- Você é muito inteligente pra quatro aninhos só. - Será que eu consigo doar sangue pra ela? me pergunto sem parar.

- Tio, pode ler uma historia pra mim? - Olho pra ela e sorrio. 

- Claro princesa. - olho em volta e vejo vários livrinhos infantis, pego o livro da branca de neve e começo a ler o livro pra ela.

SP

ALANA MONTEIRO

Raphael está sendo muito gentil comigo e com Mariana. É horrível saber que eu não posso ajudar ela, nosso tipo sanguíneo é diferente, o tipo sanguíneo dela é raro, e até agora não achamos ninguém com o mesmo tipo sanguíneo que ela, ela está com anemia, e está a uma semana no hospital, todos os dias que chego do trabalho eu vou direto pra lá ver ela, ela sempre foi uma menina muito esperta e animada, e ver ela naquele estado e não poder fazer nada me quebra no meio. O parto de Mariana foi complicado, tive complicações durante a gravidez, e isso afetou o parto, fiquei com medo de perder ela, e sentir o medo de perder ela de novo está me consumindo. 

Volto pro hospital encontro Veiga sentado  em uma maca ao lado de Mariana, olho o braço dele e ele está tirando sangue?

- O que tá fazendo Veiga?  - Observo Mariana que está dormindo tranquilamente. 

- Tô doando sangue. - Arregalo os olhos. - Meu sangue e de Mari é compatível.

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AUTORA : Sei que estamos esperando o Veiga cafajeste, mas no próximo capítulo ele vai ser bonzinho, mas depois o Veiga cafajeste sem noção vai voltar com tudo.

Precisei fazer ele bonzinho pra depois vir com putaria sem parar kkkk.