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RAPHAEL VEIGAAssim que vi Bruna olhei para Alana que estava aparentemente normal, uma expressão tranquila sem preocupação ou incômodo. Bruna nos olhava com um sorrisinho falso.
- Que foi? Não vão me desejar Feliz Natal? - Bruna disse na maior cara de pau.
- Olha só quem resolveu aparecer. - respondo, encarando Bruna. - Quem te convidou, mesmo?
Bruna revira os olhos e lança um olhar provocador para mim e se aproxima.
- Ah, não precisa ficar todo incomodadinho, Rapha. Vim aqui porque ouvi dizer que a festa estava um tédio sem mim.
Alana se matem quieta observando a situação.
- Bem, Bruna, espero que consiga se entreter sem causar tumulto. - dou um sorriso irônico. - A saída é ali, caso tenha esquecido.
Bruna olha para Alana com um olhar de deboche. Alana a encara.
- Que foi? Perdeu alguma coisa em mim? - Alana fala com uma expressão de deboche.
- Não. Só não entendi o que você tá fazendo aqui. - Retruca Bruna.
- Eu te pergunto o mesmo. - Alana olha Bruna de cima a baixo e sai andando. Bruna me olha e percebe minha expressão de raiva.
- Quem te chamou aqui? - Falo com raiva e ela se aproxima passando a mão na gola da minha camisa polo. - Bruna, tira suas mãos de mim. - Ela me encara, revira os olhos e retira as mãos.
- Vi sua família unida na sala. Parabéns viu, família linda e sua nova putinha? Bem a sua cara mesmo. - Bruna me lança um sorriso de canto falso e eu agarro seu braço. - Aí me solta.
- Em primeiro lugar: eu não faço a mínima ideia de quem de chamou aqui. Segundo lugar: Fala assim de novo da Alana e eu revelo sua verdadeira face pra mídia inteira. Bruna, eu já tô cansado desses seus joguinhos de manipulação. A próxima vez que você aparecer aqui você vai se ver comigo. - Ela me olha meio chocada, solto seu braço e vou para sala.
Ao chegar na sala encontro Meu pai, minha mãe, meu irmão, minha cunhada, Alana e Mari sentados na mesa conversando e jogando uno. Me aproximo da mesa pondo meus dois braços na mesa.
- Quem chamou Bruna? - Pergunto com raiva em minhas palavras e todos olham pra mim.
- Fui eu meu filho. Bruna me ligou falando que estava sozinha, e já que você tinha chamado Alana e Mari eu pensei que eu poderia chamar ela. - Na hora me sobe um nervo, sei que ela é minha mãe, mas porra, eu e Bruna não estamos mais juntos.
- Mãe, amo muito a senhora, mas você não tem direito de chamar minha ex noiva assim, sem me avisar. - Falo contendo a raiva. - Mãe por favor, da próxima vez me avise.
- Fala direito com a sua mãe Raphael. - Meu pai se intromete falando meio bravo.
- Pai eu estou sendo respeitoso, só que a mamãe não tinha direito de chamar a Bruna aqui.
- Por que? - A voz de Bruna surge atrás de mim. Me viro e a encaro estressado, logo meu irmão se levanta e vem até mim, apoiando sua mão em meu ombro.
- Raphael não vale a pena, deixa isso quieto, vamos aproveitar o Natal. - Gabriel sussurra em meu ouvido disfarçadamente. Eu respiro fundo e acento com a cabeça.
- Nada não Bruna. - Olho pro pessoal na mesa. - Eu vou pegar umas bebidas quem vai comigo? - Pergunto cortando o clima.
- EU - Mari dá um pulinho pra fora da cadeira e todos gargalham com a ação, ela vem correndo até mim e me dá a mão e vamos pra cozinha.
- E aí pequena? Vai querer beber o que? - pergunto enquanto solto sua mãozinha e abro a porta da geladeira, ela entra na minha frente olhando as opções e eu dou uma leve risada com a expressão da garotinha.
- Quero suco de laranja tio. - Ela fala enquanto aponta pra uma caixinha de suco de laranja, estico meu braço pegando a mesma a colocando em cima do balcão.
- Vamos fazer assim, vc leva o suco e eu levo o resto, pode ser? - Ela olha pra mim sorri e acente com a cabeça. - Toca aí então. - Estico minha mão pra ela e Mari bate na mesma.
Voltamos pra sala de jantar com ela carregando a caixinha de suco, e eu carrego um champanhe, refrigerante e alguns copos, entro na sala observando a cena, minha mãe conversando com Bruna, meu pai também, meu irmão no celular, Duda e Alana conversando entre si.
- Mamãe, o tio Raphael comprou meu suco favorito. - Mari fala sorrindo e Alana olha pra ela sorrindo de volta.
- E você agradeceu princesa? - Diz Alana, coloco as bebidas na mesa e sinto o olhar pesado de Bruna em mim. Direciono meu olha pra baixo e vejo Mari sorrindo pra mim.
- Obrigada tio. - Ela fala com uma voz que derrete meu coração.
- De nada pequena. - me sento na mesa ao lado de meu irmão.
"QUEBRA DE TEMPO"
- Então Bruna, vi que seu irmão tá em Portugal, por que não pega sua falsidade e voa direito pra lá? - Duda fala com um tom de deboche enorme. Bruna estava tentando forçar simpatia com todos. Direciono meu olhar pro meu irmão que arregala um pouco os olhos ao ouvir a fala.
- Ah Duda, sabe como é né, eu não sou tão sortuda quanto você. - Bruna fala enquanto corta um pedaço do Chester. Na mesma hora eu e meu irmão olhamos pra ela. Ela tava dando em cima do meu irmão na cara dura?
- É? Pensei que você que era a sortuda, já que sua máscara não caiu ainda. - Alana que estava distraída dando comida pra Mari, olha pra mim, confusa, dou de ombros.
- Chega, para vocês duas. - Eu e meu irmão falamos ao mesmo tempo. Meus pais estão com cara de indignados olhando para elas.
- Qual o motivo da briga? - Pergunta meu pai incrédulo.
- Talvez por que a Bruna tenha quase acabado com a carreira do filho dos senhores e vocês continuam tratando ela como se fosse da família. - Alana se intromete no meio. - Meus pais olham pra ela, quando eles iam dar uma resposta eu falo antes.
- Ela tem razão. - Olho pra Mari que não tá nem aí pro que tá acontecendo, só tá comendo o arroz quieta. Volto a olhar para meus pais.
- Raphael, não sei o que tá acontecendo com você, mas ultimamente você tá bem boca aberta. - Meu pai fala irritado. - O que tá acontecendo com você?
- Sabe o que tá acontecendo comigo? Vocês continuam chamando a porra da minha ex aqui, tratando ela como se fosse da família, desprezando as pessoas que EU convido pra MINHA casa. - Falo extremamente irritado que até Mari olha pra mim, olho pra ela. - Desculpa pelo palavrão pequena. - Ela sorri, faz um joinha e volta a comer o arroz. Todos me olham chocado.
- Rapha, não precisa. - Alana murmurra pra mim.
- Precisa sim Alana, tá complicado. Vocês estão achando que são meu donos. Olha eu amo muito vocês, mas já estão passando do limite. - Olho pra Bruna. - E você, NUNCA mais apareça na MINHA casa. - Me levanto e saio da mesa.
///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////AUTORA: Olha a treta, não fiquem chateados com a fala de Veiga prós seus pais, ele tinha razão, mas daqui uns 3 capítulos tudo vai se resolver. Beijos da autora 😘😘
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SEDUÇÃO - RAPHAEL VEIGA
FanfictionRaphael Veiga, o carismático e cafajeste jogador do Palmeiras, vê sua vida dar uma guinada quando conhece Alana Monteiro, uma mulher empoderada e determinada, que não se deixa levar pelos encantos fáceis de Raphael. O encontro ocorre em um evento be...