oito

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-Deixa eu ver se entendi. - Jaehyun fetus fofinho começou. - Você tem uma teoria de que voltou no tempo por algum motivo em uma época específica mas não tem ideia do porquê? De que serve sua teoria então?

-Você fica fofo quando tá confuso.

-Tae, esse não é o foco. - Yuta interveio sério e Jaehyun revirou os olhos.

-Eu sei, eu sei, desculpa. Sim, é exatamente isso. Minha teoria na verdade nem existe, é só alguma coisa sobre eu do presente daqui precisar aprender alguma coisa, sei lá.

-Acha mesmo que essa loucura é real? - Yuta perguntou para Jaehyun, meio apreensivo.

-Ele sabe de coisas, Nakamoto... Muitas coisas.

-Aleluia, achei que só eu tinha enlouquecido junto. - Suspirou se jogando na mesa. - Acho que você pode estar certo sobre isso, Tae, faz mais sentido do que deveria.

-Pois é. Só espero que Jaehyun esteja cuidando bem de mim.

-Por que eu cuidaria de uma lombriga albina?

-É essa lombriga albina que você come com gosto, seu merdinha. Escuta o que eu tô falando, o que você vai pagar com essa tua língua não vai ser barato.

-Sem estresse, futuro casal. Tae, como acha que você vai voltar pra casa?

-Ou Jaehyun se apaixona por mim ou então vai acontecer do nada.

-Tá achando que isso é uma fanfic, princesa?

-Já temos um avanço, antes era lombriga.

-Fica quieto, Nakamoto.

-Olha, primeiro que tem que ser uma fanfic, impossível acontecer na vida real. A não ser que já tenha acontecido e a pessoa foi internada por acharem que ela é doida.

Eles revezaram o olhar entre mim e eles mesmos. Que bando de filho da puta, a gente dá a vida por eles e é assim que retribuem. Até parece que eu queria que isso acontecesse.

Enquanto o silêncio comandou o lugar, pensei que eu poderia estar passando meu aniversário de casamento lindo com meu marido numa cama lotada de pétalas de rosas e depois a gente ia comer pizza e ver alguma série.

Mas não, estou aqui a mais de uma década atrás sem nada, sem meu Jaehyunie, sem meu celular, sem meus streams e sem meu apartamento maravilhoso. Em troca tenho esses caras, uma mãe que nunca tá em casa e um quarto tão colorido que me causa tonteira.

-Vocês não estão pensando realmente nisso, certo?

-Bem que eu gostaria, mas você sabe sobre o peixe, então nem tem como duvidar.

-Yuta?

-Não tenho motivos pra duvidar de você, Tae. É meu melhor amigo, se me falasse que sai pérolas do seu pau eu ia acreditar.

-"Shell boy"? Isso só vai ser lançado tipo em dois mil e vinte.

-Você fica louco a cada minuto, do que tá falando?

-Nada, ignora. Independentemente, agradeço a lealdade, de coração.

-Malucos, isso que vocês são.

-Tá, tanto faz, mas preciso da ajuda de vocês.

-Foi mal, não posso te beijar.

-Tudo bem, eu te beijo, Tae.

-Não, Yuta, ele disse que não pode e não que não quer. E eu não quero beijar você, Yuyu.

-Ingrato. Por que não pode beijar ele, Jaehyun?

-Digamos que eu ainda não tenha beijado.

-Seu eu do futuro já me beijou várias vezes.

-É, mas o meu eu desse presente nunca beijou.

-Ué, mas isso é fácil de resolver, não é como se você não soubesse.

-Não, eu nunca beijei na vida, inclusive o Taeyong.

suddenly 30 · jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora