sete

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-Yuta, onde eu acho o Jaehyun? - Perguntei quando passamos pelo portão da escola.

-Jaehyun? Ah esqueci sobre vocês. Acho que você pode procurar ele no jardim ou então na quadra. Não vou atrás porque em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.

-Tá, tá, obrigado.

Não andei muito até achar meu bebêzinho com os amiguinhos dele. Como era fofuxo... Agora me joga na parede e acha que manda mais que o mundo.

-Olha só quem chegou. Acho que ninguém aqui quer comprar limonada, Lee.

-Cara, eu compraria uma agora. - Johnny comentou dando um trago no baseado barato de esquina.

-Acho que eu também, tá meio quente.

-Mark, você não pode, tem açúcar. - Alguém que eu não lembro o nome comentou.

-Eu posso, tomei minhas vitaminas hoje. - Sua voz subiu alguns tons. Não lembro dessa criança tendo transtorno psicológico, meu Deus.

-Estou cercado de idiotas. - Jaehyun estalou a língua e andou até ficar de frente pra mim. - O que você quer? O perfume de rosas acabou e quer alguma coisa pra descontar?

-Tenho que conversar com você. - Puxei ele pelo pulso até uma parte mais afastada, acho que ele só veio porque não teve reação, ainda mais depois de ser colocado entre mim e a parede. Isso vai ser difícil.

-Tá maluco, Lee?

-Digamos que eu já saiba o motivo dessa implicância, então vamos relevar essa parte. Eu preciso de ajuda e acho que o único que pode realmente me ajudar é você.

-Por que eu te ajudaria? Melhor, qual motivo te levou a crer que eu faria alguma coisa por você?

-Jaehyun, você não sabe ainda, mas gosta de mim. É um choque pra você e eu sei disso, imagina quando você descobrir que somos casados e na verdade eu não sou o Taeyong que você implica e sim ele daqui a uns bons anos.

Acreditem se quiser, mas não falei isso sem querer, foi exatamente o que precisava ser dito naquele momento. Ele era tão fofinho, da vontade de apertar, ainda mais com o rostinho vermelho e chocado. Ah se a gente pudesse...

-Você só pode ter enlouquecido mesmo. A droga que o Johnny te vendeu tá pouca? Taeyong, o que você falou não faz sentido nem na sua cabeça.

-Você quer provas?

-Óbvio? Apesar de que eu acho que você tá tão louco que nem deve valer a pena.

-Você não consegue dormir senão abraçar alguma coisa; sua blusa favorita foi uma que seu pai te deu da Queen, sua vó queria que você chamasse Yoonoh e você vai mudar pra esse nome quando fizer vinte e um anos, você gosta de usar boné; não suporta pessoas gritando perto de você; e seu sonho é ter um peixe chamado Jeffrey. Precisa de mais alguma coisa?

-Como você sabe tudo isso? - É, já esperava a face assustada, atordoada no mínimo.

-Eu te falei que preciso de você. Garoto, do jeito que você me trata nesse tempo daqui acha mesmo que eu viria atrás de você pra qualquer merda?

-Se não fosse tão esquisito e inacreditável, eu te bateria.

-Logo nesse rostinho bonito?

-Quem disse que seria no rosto? Minha perna tá mais perto da sua barriga.

-Tá, sem violência hoje. Vem comigo, o Yuta tá quase de prova.

Saí puxando ele até acharmos o japonês. E é claro que ele veio reclamando.

suddenly 30 · jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora