🖇 | VINNIE H.
Me senti muito culpado quando o médico alegou que Alaska estava mal por causa do estresse. A culpa era minha por ter alimentado as brigas que ela começava, levando tudo para um lado que não deveria. Eu costumava ser racional em todas as áreas da minha vida, mas Alaska tirava a minha razão em todos os sentidos. Não era apenas sobre me defender de seus ataques ou sair por cima em alguma competição, eu realmente gostava da adrenalina das nossas brigas. Mas isso não fazia bem a ela e eu deveria parar. Esperava que ela parasse também agora que sabia que era necessário.
Avisei ao Joseph que tínhamos que remarcar a próxima reunião e ele sugeriu um almoço no meio da semana seguinte. Concordei com ele e acertamos tudo. Alaska era a editora principal do livro dele e eu jamais aceitaria dar qualquer passo sem ela. Acima de tudo, deveríamos ter o mínimo de respeito por nossos trabalhos.
Três dias haviam se passado desde que eu lhe dei folga. Maddy e Kio não me davam detalhes relevantes, se limitavam a dizer que Alaska estava bem. E eu também não me atreveria a perguntar algo além disso, seria estranho e talvez invasivo, por mais que fosse mesmo do meu interesse. No fim do expediente, querendo ver com os meus próprios olhos, tomei a liberdade de ir à casa dela. Eu só passaria e perguntaria cara a cara como ela estava se sentindo. Poderia dizer que estava de passagem pelo bairro dela. Por que eu tinha que mentir? Não sabia. Mas não queria dizer a verdade.
Bati na porta dela e esperei. Ela abriu parcialmente a porta, mantendo a correntinha. Alaska me olhou confusa e eu não evitei de olhá-la de cima abaixo. Estava usando uma camisola de seda verde musgo e eu fiquei surpreso por aquela cor ser ainda mais bonita nela do que o vermelho.
— O que faz aqui? — perguntou.
A voz dela me fez olhar de novo para o seu rosto. Ainda estava um pouco atordoado com sua imagem sexy. Aquela camisola curta abraçando as suas curvas, o cabelo bagunçado de maneira selvagem, as sardas que cobriam o seu peito, os lábios avermelhados e a pele sem maquiagem, tão natural que eu podia ver cada detalhe. Eu já tinha passeado por aquele corpo e estava tentando enganar a mim mesmo quando repetia que uma vez foi o suficiente. Definitivamente não foi, mas eu não podia pedir mais.
— Estava passando por aqui e pensei em vir saber como você está. — respondi.
— Ah. — ela ainda estava confusa.
Quando bateu a porta, fiquei chocado achando que ela estava apenas me ignorando, mas então eu a ouvi tirando a correntinha e logo depois abriu de novo, com mais espaço dessa vez.
— Estou bem. — disse apenas.
— E os exames?
— Receberei os resultados semana que vem.
— Não sentiu mais nada? Enjôos? Tonturas?
Ela estreitou os olhos e ficou quieta enquanto me observava como se me estudasse. Eu estava sendo estranho, era óbvio. Quis ir embora naquele momento e esquecer que fui ali, mas seria ainda pior.
— Tudo bem. — disse por fim.
— Foi a um nutricionista?
Ela soltou um suspiro cansado e negou com a cabeça.
— Posso cuidar da minha comida.
— Não fez isso muito bem. — antes que ela se irritasse, eu completei. — Posso te indicar a minha nutricionista. Ela é ótima e desde que começou a me acompanhar me sinto mais revigorado e consegui cuidar melhor da minha estética.
— Acha o meu corpo feio? — cruzou os braços, fazendo seus seios subirem e se apertarem no decote.
— Não. — falei me obrigando a olhar nos olhos dela. — Já disse que você é uma delícia.
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Call Me When You Want ᵛᶦⁿⁿᶦᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ
Fanfiction【 adp. 𝘃𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗵𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿. + 📞 】 Alaska Wright está entediada e decide ligar para o seu namorado para que eles façam sexo por telefone. Mas o inesperado acontece e ela acaba ligando para o número errado, resultando no orgasmo de um estranho...