unusual christmas, soolia

one, the stranger

2 0 2 3, december

CHOI SOOBIN

Estava saindo da escola, totalmente exausto e agradecendo a Deus por ser minha última semana. Entro em meu prédio e caminho em passos lentos até o elevador, apertando o botão do último andar.

Ao chegar em minha casa, me deito no sofá por alguns minutos, apenas relaxando um pouco antes de tomar banho e fazer meus deveres de casa. Assim que me levanto, vou em direção ao banheiro, tomando um banho quente e relaxante. Quando acabo, visto um pijama e me sento na escrivaninha para fazer meus deveres, mas paro ao ouvir um barulho alto vindo do apartamento ao lado do meu, como? E continuava o barulho, não parava de jeito nenhum. Mas bateu uma tecla na minha cabeça.

Como tem tanto barulho agora sendo que ninguém mora lá? Estou confuso.

Tentei me concentrar em outra coisa, porém simplesmente aquele som continuava. E minha curiosidade e muito alta, então abro a porta do meu apartamento lentamente para não fazer barulho, e encaro a porta ao meu lado.

Sei que ninguém vai lá a muito tempo, e o local é totalmente. Ouvi dizer que esse foi o início do nosso prédio, parece que foi criado no fim do século XIX. Coisa antiga, eu sei. Mas hoje em dia o prédio é bem moderno, ok?

Como eu tinha conhecimento de que veio um homem essa semana visitar o lugar, sabia que estava destrancada. Então abri, tentando causar o mínimo de som possível.

Assim que me pus completo para dentro, me surpreendi. O apartamento é vazio por completo, cheira a poeira e não possui nenhum móvel.

Qando vou dar mais um passo, escuta alguém se movendo. Como estava escuro não enxerguei quem era, mas peguei meu celular e liguei o fleche, vendo uma garota com um manto branco cobrindo seu corpo, o cabelo loiro mal cuidado jogado na frente do rosto, o cheiro horrível dela e hematomas por todo seu braço.

Isso só pode ser brincadeira. Ela parece uma assombração, será que está roubando o apartamento? Ai, mas não tem nada aqui! Ou só está se escondendo para roubar o prédio?

Só sei que não percebi que estava paralisado com os olhos arregalados e o fleche apontando para o rosto dela. Então, já sei! Vou chamar o síndico, né? Ou a mulher dele que mora no mesmo andar que eu! Melhor solução.

── Genevieve! ── encostei na porta e gritei seu nome. ── Genev-

── Não! ── antes que eu pudesse continuar, a loira me para totalmente assustada. ── Olha, meu... meu nome é ── ameacei abrir a porta, então a mais baixa gritou seu nome. ── Lia! E-e eu juro por Deus que não vou machucar ninguém. ── arqueei as sobrancelhas não aceitando essa desculpa.

── Porque eu deveria acreditar em uma estranha? ── ela levantou o cabelo platinado do rosto, mostrando seu rosto totalmente sombrio. Lia tinha lágrimas secas no rosto, lápis de olho borrado nas bochechas e olheiras.

── Eu já me apresentei. Você que é o estranho, senhor. ── franzi as sobrancelhas. Porque ela age tão formalmente?

── Senhor? ── perguntei retoricamente. ── Enfim, não é assim que funciona. Eu moro aqui a mais tempo que você, Lia. ── disse pausadamente, pois ela já estava muito assustada e devastada.

── Eu só não tenho para onde ir... ── fungou, e por um momento deu pena. Apenas por um momento. ── Sinceramente, senhor, não lembro como cheguei aqui. ── revirei os olhos.

── Soobin.

── Que? ── questionou confusa.

── Meu nome é Choi Soobin. Pare com esse negócio de "senhor", não estamos no século XX. ── desliguei meu celular, só deixando a luz da lua iluminar o apartamento vazio. ── Porque não se lembra?

── Não sei, senh- Soobin. ── agradeci mentalmente por vê-la me chamando pelo nome.

── Olha, vamos fazer o seguinte. ── suspirei fundo, temendo me arrepender depois. ── Dorme no meu apartamento essa noite, mas amanhã procurará um local pra ficar, ok? ── ela sorriu animada e assentiu. Ok, já estou começando a me arrepender. A loira passpu por mim, abrindo a porta empoeirada, mas quando foi passar, não conseguiu. ── O que é isso, Lia? Por que não consegue atravessar o outro lado da porta? ── perguntei assustado, ela arregalou os olhos, porém demorou alguns segundos para responder.

── Eu não sei...