6. Garoto Peculiar 🔥

7.1K 302 56
                                    

Desde muito novo eu me achava um garoto diferente, achava que era só coisa de homens, mas chegou um certo tempo em que achei que precisava ser estudado ou que precisava de ajuda de algum profissional da área da medicina.

Quando adolescência, eu vivia no banheiro me masturbando, eu gostava de me tocar, quando tomava banho eu me tocava e já me sentia excitado e batia uma punheta, minha mãe vivia para me gritar "sai desse banheiro, Pedro, todo dia isso". E ela estava certa, eu acho que vivia a maior parte da minha vida adolescente no banheiro.

As garotas da minha sala me excitavam de uma maneira que eu me sentia nojento as vezes. Quando levantavam da cadeira meus olhos corriam para suas bundas na mesma hora, quando corriam na educação física eu estava sempre vidrado em algum peito pulando pela blusa apertada que elas usavam. Estava sempre ficando excitado em lugares inapropriados. Quando cresci, vi que precisava de ajuda quando vi uma mulher amamentando no metrô com uns seios enormes e fiquei excitado. Sim, muito nojento da minha parte.

Por vezes, eu quis até tirar a minha própria vida, não confiava em ninguém para falar o que acontecia comigo e os poucos amigos que fiz, não falavam muito da suas vidas sexuais. Quando saí de casa, virei o cara que mora sozinho e que não pega ninguém, não que eu não recebesse cantadas e flertes, eu só me achava estranho demais para qualquer mulher. Ia querer sexo toda hora, em qualquer lugar e além do mais os quadros na minha parede com certeza iam assustar qualquer uma mulher —  não, qualquer pessoa, na verdade — que chegasse aqui em casa. Tinha um quadro desenhado com tinta de uma vagina escrito em baixo "grelo duro" de um artista talentoso e pouco conhecido. Outro com uma foto de uma alface também com formato de vagina e um com outra pintura de uma tangerina aberta ao meio que também parecia uma vagina se você tivesse olhos maldosos como os meus.

Já fui pra cama com algumas mulheres que gostaram, mas nunca namorei com ninguém, talvez não fosse minha vocação, até que uma vez fui em um clube de estriper e lá achei o meu lugar. Conheci uma pessoa, que conhecia alguém e que me convidou para trabalhar em filmes pornôs, e foi a melhor coisa que já me aconteceu. Agora eu fodia direto, o canal pornô não era um dos mais famosos, eles estavam inovando nas coisas ainda, mesmo que fosse umas fodas "falsas" eu já me sentia mais do que bem. Estava sempre fodendo, sempre gozando e, de verdade, havia coisa melhor do que isso?

— Pedro, sua vez. — o diretor chamou junto com sua assistente para repassar a cena. — a Jaqueline vai vai estar de pé no balcão da cozinha conversando com a mãe dela, a Luci, e você que estava sentado no sofá, vai vir engatiando até Jaqueline e começar a chupar ela.

Luci, que faria o papel de mãe, era nova e uma gostosa também, mas os papéis aqui não tinham idade, não era filme normal em que a pessoa tinha que parecer mais velha, era tipo um "foda-se, a gente faz o que nos der na telha". Eu seria o namorado da mãe que assistia TV e ia chupar e comer a minha enteada.

Fui ate Jaqueline que já estava em posição no "cômodo" da cena e beijei sua bochecha como cumprimentou, éramos amigos a algum tempo, chegamos no sete quase que ao mesmo tempo. Mas lá quase todos nos falávamos, era quase como uma grande família. O bom que além de fazer o que eu gostava muito, ainda recebia pra isso. E Jaqueline, que já tinha ido na minha casa, amou meus quadros, até brincou que a buceta desenhada em forma de tangerina parecia com a dela. Tinha um senso de humor só dela, a maioria ali tinha esse senso, então não me preocupava com nenhum deles me visitando.

— Tomada um! — o diretor gritou assim que eu já estava no meu lugar assistindo a TV. Eu malhava, então estava sem blusa, com ela no ombro e de bermuda, Luci e Jaqueline conversavam na cozinha. Olhei pra trás assim como mandava o roteiro e vi Jaqueline com uma saia minúscula e debruçada na bancada fingindo que conversava com a "mãe", que estava de costas fingindo que cozinhava.

Tempo de DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora