Todo mundo tem uma coisa preferida que faz no dia. Algumas amam quando chega a hora de dormir, outras quando chega hora de comer, de relaxar, de ver os filhos ou marido. Como eu não tinha filho e nem marido, a minha hora preferida do dia era quando eu ia pra academia.
Eu trabalhava no RH de uma empresa, passava o dia cheia de coisas pra fazer, meu corpo precisava ser resistente e forte, além de que eu prezava muito pela minha saúde. Então faz uns três anos que frequento a academia, e 1 ano que estou fixa na academia do Beto. O bairro não era muito movimentado, então as pessoas da academia eram as mesmas, e o dono, o próprio Beto, era um dos personal trainer. Ele era do tipo fortão, negro, com tatuagens pelo corpo, além de muito cheiroso. Todas as mulheres perdiam a linha para ele, e eu era uma delas.
Fazia questão de ficar com o rabo pro alto quando ele estava por perto, no começo pedia sempre ajuda, mesmo que já soubesse fazer os procedimentos, e ele sempre ajudava. Já houve boatos que já saiu com uma aqui, outra ali, mas os boatos nunca foram confirmados.
Cheguei em casa depois de um treino e estava cansada, mas me sentia com muita tensão depois de ter visto o Beto todo suado na academia. Fiz um shake, tomei banho e depois de comer uma banana, me deitei na cama e peguei meu vibrador debaixo do travesseiro, eu estava nua para facilitar. Toquei uma siririca antes de enfiar o consolo em mim, deixei o objeto vibrando na última velocidade enquanto pensava no Beto me fodendo com o pau dele, que deveria ser igual de um cavalo. Gozei gemendo o nome do Beto, coisa que nunca tinha acontecido antes, eu estava precisando mesmo transar, fazia tempos que eu não saía com ninguém. Quando tirei o vibrador, meu celular tocou me assustando e eu deixei o vibrador cair pra fora da cama, peguei o celular, vendo que era minha amiga.
— Oi, Anna, está fazendo o que? — ela perguntou assim que atendi.
— Eu? Nada, acabei de deitar pra dormir.
— Ah, tá. Menina, você não sabe, o menino que estou saindo curte fio-terra, tu acredita?
— Sério? Ele pediu pra você dedar ele?
— Não, estávamos fazendo sexo, por cima, então o cara simplesmente pegou minha mão e levou até a bunda dele, na direção do ânus — ela contava, e eu não conseguia deixar de rir da situação.
— E o que você fez?
— Fiquei travada, ele pediu desculpas e disse que gostava dessas coisas, perguntou se eu podia entender. Aí eu falei que tudo bem, né, fazer o que? Era o desejo do cara, mas eu não fiz, ele precisa achar alguém pra isso. Terminamos de transar e eu não liguei mais pra ele.
— E agora? Vai procurar outro?
— Meu ex não para de me perturbar, ele já está até com outra pessoa, estou pensando em colocar uma galha na coitada — ouvi o som da risada dela.
— Se ela já não for, né? Coitada, mas tu tem certeza disso?
— Eu não, quero distância dele, mas o cara tem uma lapa de pau que quando se aproxima de mim, já fico doida.
— Então pensa bem. Preciso desligar, amanhã acordo cedo. Te amo!
— Também te amo!
Desliguei e o quarto estava escuro demais para eu achar o vibrador agora, então só fui dormir e deixei pra procurar no dia seguinte. Só que esqueci também, então a noite, passei pelo pior constrangimento de toda a minha vida.
Fui pra academia depois do trabalho, fiz toda a série de exercícios, cobicei o Beto e quando fui pegar minhas coisas para ir tomar um banho, esbarrei no meu personal trainer e minha bolsa foi pro chão. As coisas se espalharam em volta, e lá estava ele, meu vibrador marrom, semelhante a um pênis e com “veias”, quase passei mal. Minha bolsa estava no chão ao lado da cama, o vibrador deve ter caído dentro e eu nem percebi, só joguei as coisas por cima de manhã quando saí.
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Tempo de Desejo
أدب نسائيEsta é uma coletânea de contos adultos, se os assuntos abordados não forem do seu interesse, assim como listados nas notas, por favor, não prossiga com a leitura. "Tempo de desejo" é a minha terceira obra de contos adultos, as minhas duas outras ob...