19.1 Marcelo ou Ryan? (p.2)

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Ryan não espera nem mais um segundo para puxar minha nuca e selar os lábios nos meus.

É como se estivéssemos esperando por isso a vida toda, o beijo encaixa, nós dois soltamos um gemido e só consigo pensar que quero mais dele... Mas Ryan se afasta.

— Você ainda gosta dele?

— Eu não sei, acho que não. No momento, eu o odeio, você ouviu o que ele falou.

— Quer que eu te toque para esquecê-lo? — Ryan ainda segura minha nuca, as suas pupilas estão dilatadas e os cabelos bagunçados pelo vento. Não sei qual resposta quer que eu diga, mas sinto que preciso ser sincera.

— Não, quero que me toque porque desejo você.

— Caralho, Gracy. — Ele me devora novamente, me consome e me incendeia. Deita de costas na pedra e Ryan deita sobre mim, sem soltar o seu todo.

Seu beijo de língua me deixa molhada, mas sua ereção pressionando meu sexo me deixa trêmula. Quero dar pra ele, quero muito, não só por ter acabado de receber um pé na bunda, mas porque Ryan parece saber o que está fazendo.

Ele soube me conquistar, conseguiu me fazer exergá-lo e agora quero vê-lo por inteiro, assim como quero que me veja.

— Ryan, tire a roupa.

— Aqui não, podem te ver. Vamos pra casa, eu digo que você vai ficar comigo essa noite e Marcelo não vai impedir. Então a gente passa a noite fodendo, vai ser mais confortável pra você.

— Não quero nada confortável, quero que me coma agora, Ryan. Ninguém consegue ver a gente aqui, a praia está vazia. — Começo a retirar meu short e minha calcinha. Ryan finalmente entende a deixa e fica de pé, retirando as calças e a cueca também.

Ele volta pra minha, tira minha blusa e me deixa completamente nua, ao contrário dele, que permanece de camisa.

— Se vou foder você pela primeira vez, quero te ver por inteiro. E porra, você é linda, Gracy. Nunca te cobicei tanto quanto nos últimos tempos, quando percebi as intenções dele e que não te queria mais.

— Me fode com força, Ryan, não quero carinho hoje.

— Hoje, vai ser como você quiser, amor.

Nem Marcelo me chamava de amor mais, e esse garoto está me fazendo sentir borboletas no estômago de novo.

Nós não temos camisinha, óbvio, mas Ryan promete gozar fora, e eu não quero esperar procurar uma farmácia para comprar uma. Ryan está pronto e eu também, então deixo que coloque em mim seu pau quente e duro feito pedra.

Solto um grito involuntário e ele coloca a mão sobre a minha boca. Ryan entra com tudo e eu simplesmente abro mais as pernas para que chegue até o fundo.

— Deus, você é perfeita, Gracy.

— Não sou...

— Sim, você é. — Ele soca fundo e sem parar, sem carinho, do jeito que pedi. Minhas costas se esfolam na pedra, a camisa que ele colocou pra eu deitar já foi parar longe com os nossos movimentos.

Não sinto dor, apenas prazer. Minutos depois, Ryan me coloca por cima e tenho a visão do paraíso que é o corpo dele. Sento e rebolo, deixando ele louco. Ryan chupa meu pescoço, morde e suga meus seios.

— Oh, Ryan...

— Nunca imaginei que ouviria você gemendo meu nome um dia, Gracy.

— Então hoje é seu dia de sorte, Ryan — digo com a voz suave e levemente rouca. Ele revira os olhos e eu sorrio, eu quero esse homem pra mim.

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