2. Meu Piloto ✈️

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Hoje tudo estava dando errado, senti vontade de chorar quando a rodinha da minha mala prendeu em alguma coisa na mala do táxi e quando fui puxar ela soltou e quebrou

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Hoje tudo estava dando errado, senti vontade de chorar quando a rodinha da minha mala prendeu em alguma coisa na mala do táxi e quando fui puxar ela soltou e quebrou. Estava entrando no aeroporto com uma mala capenga, mancando por causa do salto que apertava o meu pé, com fome e atrasada.

Praticamente corri para fazer o check-in e depois ir até o portão do embarque, pois o meu voo já estava sendo chamado. Meu estômago roncava tanto que tive medo de alguém ouvir. Um senhor verificou minha passagem e entrou na minha mão com uma cara tediosa. Li o nome enquanto caminhava pelo corredor até a aeronave.

Luana Kyler, dizia o cartão, Kyler era o nome de solteiro da minha mãe. Meus pais estavam separados desde quando comecei a engatinhar, agora eu tinha duas famílias para as festas de fim de ano, feriado, férias e qualquer outra comemoração que eles dessem na telha de fazer.

Amanhã seria uma delas, Avany, a filha da esposa do meu pai estava comemorando a sua saída da casa, finalmente ia morar sozinha com seu diploma de medicina. Eu estava feliz, iria só para comemorar que aquela insuportável ia morar bem longe.

Se bem que, provavelmente ela também apareceria em algumas festas comemorativas, mas eu faria questão de não ir em nenhuma que ela fosse.

O meu ódio por Avany não era sem fundamento, a garota me tirava do sério desde quando estávamos no primário e meu pai me buscava no ano novo e nos aniversários dela. Avany não escondia a sua aversão pela filha bastarda do outro casamento do seu novo pai. Lembro que a infeliz fazia questão de chamar o meu pai de “pai” a todo momento.

Ela não gostava de emprestar seus brinquedos, me chamava de feia, dizia que meu pai me odiava, me zoava para todos os amiguinhos da sua vizinhança e quando ficou mais velha, na época em que éramos adolescente, pois ela só é um ano mais velha do que eu, Avany aprontou a pior das armações.

Ela estava namorando, eu não sabia, então fez Antony Sarcomani, o garoto mais lindo daquela cidade, me cantar e eu rapidamente me apaixonar como uma adolescente boba, para no último dia que eu fui embora, ela contar que tinha sido uma armação e beijá-lo na minha frente. Antony tinha passado horas conversando comigo tudo a pedido dela para eu achar que era especial para alguém naquele lugar.

Sua mãe me odiava também, apesar de nunca ter me tratado mal, mas ela também não era a melhor das pessoas. Sempre me dava cobertas finas para dormir e dizia que eu precisava de dieta quando ainda era muito jovem para se quer entender sobre emagrecimento e exercícios.

O único que me amava era o meu pai e ele fazia questão de me ter por lá, se não fosse por isso, as broacas nunca mais me veriam. Não duvido de que quando souberam que eu estava a caminho, jogaram sal no meu nome e colocaram enterrado no quintal para todas essas coisas estarem acontecendo comigo.

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