5. Paciente Silencioso (p.1 e p.2) 🍼

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Pessoal, me desculpem pela demora, mas deu muito trabalho para copiar os print que a LalescaSacardo me mandou no Google Lens. (Inclusive, agradeçam muito à ela por conseguirem ler esse conto novamente ou pela primeira vez, pois ela ainda conseguia ver o "Contos adultos" na biblioteca dela e tirou print de alguns contos pra mim).

> Não esqueçam de comentar bastante e marcar ou enviar para aquela amiga mais doida que os doidos da ala psiquiatra! Kkkkk 🔥 (conto com Lactofilia🍼)

*Fumar faz mal à saúde e causa câncer, a autora não concorda com algumas atitudes dos personagens e seus vícios.*

Minha irmã falava comigo no carro, mas eu nem prestava atenção

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Minha irmã falava comigo no carro, mas eu nem prestava atenção. Ela tanto e tanta coisa que era difícil processar tudo, e também porque ela parecia um papagaio, tudo que me dizia agora no carro, já tinha falado em casa.

O nosso bairro estava com uma onda de crime, havia um serial killer andava botando o terror pela vizinhança, assustando os moradores e matando somente homens. O motivo, ninguém sabia, a polícia estava procurando ele e minha irmã estava preocupada em me deixar sozinha em casa. Por isso, hoje ela estava burlando todas as regras do seu emprego e me levando para a clínica psiquiátrica onde trabalhava.

Aparentemente, o dono estava tentando comer ela, então Angélica tinha alguma regalias no trabalho. Óbvio que ela não me disse isso, mas eu gostava de ouvir suas ligações e Angélica era uma menina besta que contava qualquer detalhe de sua vida sem graça para suas amigas. Inclusive, Rabane, a chata que trabalhava na recepção e que estava nos dando crachá para transitar na clínica.

Eu nunca tinha vindo aqui, só vi algumas fotos pela internet, era enorme o lugar, com vários quartos, um jardim enorme mas só metade dele era usado pelos pacientes, e também muitos doidos. Não sei como Angélica não ficou doida também.

Presta atenção e não fala com ninguém Angelina puxou meu braço ao virar um dos corredores. Ela era psiquiatra há alguns anos, provavelmente para seguir a carreira de nossa mãe, que descanse em paz.

Eu sempre me perguntei o seguinte: “Quem em sã consciência escolhe ser psiquiatra?”

Bom, minha mãe e minha irmã não deviam estar em seus juízos perfeitos, só uma pessoa louca gostava de cuidar de pessoas loucas. Tá maluco, se algum deles se revoltassem em um momento qualquer, podia tirar a vida de uma pessoa com as próprias mãos.

— Você está me ouvindo, Becky?

— Estou, estar sempre atenta. — Não era isso que ela dizia? Pela sua cara feia, eu errei.

— Estar sempre por perto, Becky! Eu falo sério, esse é o meu trabalho, aqui não é lugar para você fazer suas loucuras.

— Eu sou sua irmã, não faço loucuras – debochei.

Tempo de DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora