21. Baby na mafia

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⚠️ AVISO: Este não é o conto original, quem já leu no outro livro de contos que a plataforma removeu deve lembrar muito bem. Infelizmente eu não tinha o conto salvo, mas como era um queridinho, vou reproduzir ele, também teve umas leitoras que me pediram. Gente, pelo amor de Deus, é impossível ele ficar igual ao original, não tem a menor possibilidade. Então, leiam com a mente aberta e não quero ver hater e discurso de ódio da parte de ninguém. Kkkk "ah, não é igual ao outro mas ficou legal" "O outro tinha ficado melhor, faltou isso e aquilo" se eu ver esses comentários não reproduzo mais nada. Estou fazendo isso por quem me pediu e para quem ainda não tinha lido. Então, vamos ao conto.
Não revisado!
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Estávamos voltando de uma missão muito cansativa e sangrenta. Eu estava exausto, mas fazia o máximo para não demonstrar isso aos meus homens. Desde que meu pai se foi, sou o responsável pela organização mafiosa mais forte do reino unido.

Eu estava em missão atrás de missão e mal tive um descanso desde que assumi. Senti que precisava continuar assim para obter respeito e obediência, não que eles já não tivessem, ninguém ousava me contrariar.

Estava perdido em pensamento e no cansaço mental, quando o carro deu uma parada brusca. Olhei imediatamente pra frente e percebi que o carro da frente tinha parado também e que meus homens saíam do carro de pressa e armados.

— O que aconteceu? — perguntei ao meu motorista.

— Fique aqui, senhor.

Antes dele terminar de falar, eu estava do lado de fora e meus homens do carro de trás já estavam com os olhos ao redor e tentando me proteger ao mesmo tempo. Segui caminho até chegar onde os homens apontavam para algo ou alguém agachado no chão.

Pedi passagem e relutantemente eles me deram. Havia uma pequena garota agachada no chão, os cabelos compridos eram tão loiros que chegava perto do branco, as roupas tinham leves tons de rosas e tinha muitos babados. Deduzi ser uma criança e ela estava amedrontada pelas armas apontadas em sua direção.

Olhei em volta e a pista estava vazia e escura, iluminada apenas pelos faróis dos carros blindados.

— Ei. — Eu a chamei, mas ela nem se moveu, encolhida. Um dos meus homens retirou a mochila rosa e pequena das costas dela e jogou tudo pro chão. Tinha um documento, poucas roupas e batons. Aquilo era particularmente estranho.

— Senhor, não se aproxime, isso pode ser uma armadilha. — Um dos meus homens disse quando dei um passo à frente.

— Ela não me parece ter um fuzil na cintura.

— Uma faca, talvez? — Outro disse, incomodado com aquela estranheza. Continuei me aproximando e parei na frente dela, na mesma hora a garota agarrou na minha perna e as armas foram destravadas. Ergui a mão para eles.

— Por favor, não deixem que me machuquem. — ela sussurra isso sem parar, como um mantra.

Estendi a mão para o documento e passei os olhos rapidamente pelo nome da criança. Lea.

— Lea — pronunciei, chamando sua atenção. Quando ela fez menção de se levantar, um dos homens foi pra cima dela, mas me coloquei na frente dele e a menina agarrou minha camisa nas costas.

— Daddy, por favor, não deixe que me machuquem.

— Me chamou do que?

— Senhor, sai da frente. — Meus homens queriam apontar a irmã para ela, mas me temiam. Fuzilei eles com os olhos e apontei o chão com o queixo.

— Peguem os pertences dela e vamos sair logo daqui.

Puxei a menina pelo braço que se encolhia ao meu lado e eles guardam o documento e as coisas que estavam no chão enquanto eu entrava rapidamente no banco de trás do carro novamente. Meu motorista assumiu o volante e estávamos em movimento novamente, agora ainda mais atentos.

Tempo de DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora