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O final de semana chegou e era dia de fazermos a trilha em família. Estávamos todos nós aprontando e Fran tinha feito alguns lanches saudáveis pra gente. Eu estava no quarto terminando de arrumar minha mochila e pensando nos beijos roubados que Ben tem me dado desde o começo da semana, quando fizemos aquilo no sofá e eu beijei pela primeira vez.
Por incrível que pareça, ele acorda cedo e me leva e me busca na escola todos os dias. A gente estuda na sala e se beija bastante também. Não conservamos muito e não fomos além, ele parecia um pouco constrangido por causa da última vez.
Calcei um sapato, conferi se minha calça legging estava legal no corpo e fui até a garagem onde todo mundo estava guardando as coisas na mala do carro. Fran chamou meu pai pra ir até a cozinha pegar alguma coisa pesada e assim que eles saíram da garagem Ben se aproximou de mim, segurando minha cintura e me beijou rapidamente na boca.
— Ben! Já falei pra não fazer isso quando eles estiverem em casa, é perigoso. — sussurrei, o repreendendo. Meu coração ficou até disparado de medo de alguém nos pegar.
— Não sei se está sabendo, mas eu adoro o perigo. — O idiota piscou pra mim e entrou no banco de trás do carro quando nossos pais apareceram.
Me acomodei ao lado de Ben no carro, tinha uma mochila entre a gente, era grande, por isso ele se aproveitou dela e passou a mão por detrás pra ninguém ver e enfiou a mão por debaixo da minha bunda quando fui sentar. Arregalei os olhos pra ele e ergui um pouco a bunda pedindo pra ele tirar a mão só com o meu olhar.
Ben apenas sorria, ele não temia o perigo. Meu pai começou a falar com a gente e precisei fingir que não tinha uma mão embaixo de mim que me apalpava.
— Vocês querem escolher uma música, meninos? — Fran quis saber.
— Fique à vontade, irmãzinha. — Ben sorriu, se virando pra mim. Mordi os lábios, pois seus dedos estavam me causando coisas pelo corpo e eu tinha medo de abrir a boca e gemer.
— Hã. Na-não — gaguejei.
— Está tudo bem aí, filha?
— Acho que é muito cedo para ela. — Ben respondeu por mim. Ainda estava escuro do lado de fora, mas ele sabia que eu não estava nem um pouco com sono agora.
— É para ver o pôr do sol, quem faz trilha sai cedo mesmo, mas tenho certeza de que vocês vão amar. — Fran estava muito empolgada. Ela mesma ligou o som alto e escolheu uma música que eu nem conhecia direito.
Com muita custo, consegui tirar a mão de Ben de onde estava e ele fez uma cara de decepcionado. Revirei os olhos e comecei a mexer no meu celular, mas logo Ben contou para eles e meu pai confiscou o aparelho.
— Viagem em família. Nada de celular, mocinha.
— Te odeio — sussurrei para Ben. Mas ele não estava nem aí, apenas sorria e ajeitava o pau nas calças só porque sabia que eu estava olhando.
Decidia a ignorar ele, entrei na onda da minha madrasta e ficamos cantando no carro, percebi meu pai sorrindo enquanto dirigia e Ben era o único que parecia desconfortável e sutilmente nervoso. Acho que não estava acostumado com essas coisa de família.
Quando chegamos ao local, encontramos com nosso guia, contrato por Fran que achou ele em algum site. Tinha mais umas três mulheres também para subir a trilha com o guia. Fomos apresentados e começamos a explorar o caminho que só tinha mato em volta e um caminho reta onde podíamos ver o céu ficando claro enquanto ia amanhecendo.
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Tempo de Desejo
ChickLitEsta é uma coletânea de contos adultos, se os assuntos abordados não forem do seu interesse, assim como listados nas notas, por favor, não prossiga com a leitura. "Tempo de desejo" é a minha terceira obra de contos adultos, as minhas duas outras ob...