Sem Final Feliz

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Liz acorda com a luz que entra pela pequena fresta da porta batendo em seu rosto, ela abre os olhos com dificuldade colocando a mão esquerda sobre o mesmo, ela tenta se levanta mais sente um peso sobre seu peito. Então ela olha para o lado e sorrir ao ver Lohana deitada em seu peito e com um das mãos sobre a sua cintura com cuidado, a loira tira a mão da morena e devagar levanta colocando a cabeça da garota em cima do lençol que cobria o fino coxão no qual as duas estavam dormindo. Ela anda pelo local que é bem escuro e vai até o pequeno banheiro que tinha ali, com um pia, vazo sanitário, chuveiro e alguns objetos de higiene como escova e creme dental. Ela lava o rosto e se olha para o seu reflexo no pequeno espelho que ficava na parede acima da pia.

- Por Deus Liz que ti viu e quem ti vê? - Você está horrível nem de longe lembra aquela patricinha que gata que deixava as meninas do elite morrendo de inveja. - Eu discordo totalmente do que você acabou de falar para mim Liz, você continua sendo uma das mulheres mais lindas que meus olhos já tiveram o privilégio de contemplar. A loira olha para trás e sorrir timidamente ao ver Lohana parada a olhando na porta do banheiro. No elite Rodrigo e Priscilla se olham boquiabertos com o que a mãe tinha acabado de revelar e o um silêncio constrangedor se forma no quarto até ser quebrado por Priscilla que se aproxima da mãe com cuidado, tocando no ombro esquerdo da vampira mais velha.

- Mãe que história é essa? - Como assim a mãe da Natalie matou o meu tio? - Alias a senhora nunca falou nele antes, pensei que fosse filha única. Patrícia olha para a filha e depois encara o chão. - Não gosto de falar nele porque me dói. - Oh meu irmão, meu lindo e amado irmão. Ela olha para a filha tocando em seu rosto. - Juliam o seu tio era um das pessoas mais meigas que conheci você se parece muito com ele Pri. - Ela era alto, tinha olhos castanhos iguais aos teus, o cabelo lembrava o do seu irmão só que o dele era um castanho bem claro, ele era forte, bondoso e assim como vocês deseja o fim da nossa guerra contra os lobos.

Rodrigo: - Oh mãe como ele morreu? Patrícia fecha olhos e quando os abre eles estão mais vermelhos do que o normal isso sempre acontece quando ela fica muito brava. - A Deborah o matou isso é a única coisa que precisam saber, e por isso minha filha jamais admitirei que você fique com uma vampira menos ainda com a filha da mulher que matou uma das pessoas que mais amei nessa vida. Priscilla: - Mãe mesmo que a Deborah tenha matado o tio Juliam, a Natalie não tem nada haver com isso, ela não pode ser responsabilizada pela ação de outra pessoa isso não é justo. Rodrigo: - Concordo com a minha irmã a Naty é uma boa pessoa e não pode levar a culpa por algo que ela não.

Patrícia olha seriamente para a filha. - Me escuta bem Priscilla Felix Pugliese você vai ficar longe daquele filhote de cachorro, nem que para isso eu tenha que te enviar para a Transilvânia. Ela fala sumindo rapidamente antes que a filha possa dizer ou fazer qualquer coisa. Priscilla soca o coxão com raiva. - Aii eu odeio quando ela fica assim não dá para argumentar com  a nossa mãe desse jeito. Rodrigo abraça a irmã. - Você precisa se acalmar pois ficar batendo de frente com ela, só vai piorar a situação. - Não está sozinha nessa maminha tem o meu apoio. Dando um beijo no topo da cabeça da irmã.

No outro quarto. Natalie: - Tá mãe chega. - Eu estou inteira não precisa ficar olhando cada parte do meu corpo, ela não me machucou. Deborah encara a filha colocando uma mão no queixo. - Tem certeza você bateu muito forte, contra a parede. Natalie. - Tenho mãe eu estou bem. - Não se esqueça de que sou uma alfa. Ela fala colocando as duas mãos nos quadris imitando a pose de uma super-heroína. Deborah balança a cabeça rindo. - Está bem minha super alfa. - Desculpa pelo meu descontrole mais nunca irei permiti que ninguém encoste um dedo na minha filha. A abraçando. 

Natalie: - Eu sei que está para nascer alguém nesse mundo que me defenda com tanto empenho quanto a senhora. Ela olha seriamente para mãe. - Mãe eu te conheço como a palma de minhas mãos, sei que odeia os vampiros mais com aquela vampira. - Com a mãe da Pri parece algo pessoal. - Me fala o que aconteceu entre vocês? - Por que se odeiam tanto? Deborah olha para a filha e depois parece se perder em seus próprios pensamentos. Natalie olha para a mãe e como a estalar os dedos. - Ei eu ainda to aqui? Deborah sacode a cabeça e volta a olhar para a filha; - Por alguns instantes me perdi em meio aos meus pensamentos. Natalie; - Deu para perceber, e agora eu quero que compartilhe comigo o que aconteceu mãe? - Confia em mim me diz o porque tanto ódio e ressentimento? Deborah toca no rosto da filha. - Naty você não foi a única loba no mundo a se apaixonar por um vampiro. Ela abre um sorriso nostálgico. - Eles são fascinantes. - Lindos, espertos e sedutores...  

Deborah está sentada na grama de um lindo jardim a loba sorri, quando uma borboleta pousa em cima de sua mão esquerda com cuidado ela tira uma foto da bela borboleta de assas coloridas. Ela sente duas mãos pausarem sobre seus olhos ela sorri. - Juliam. O vampiro retira as mãos dos olhos da lobo deposita um beijo em sua bochecha, e se senta ao seu lado. Juliam: - Como você sabiá que era eu? Deborah sorri recostando a cabeça no ombro dele. - Bem se você não sabe os lobos tem o olfato mais aguçado e além do mais eu reconheci o toque do meu vampiro predileto. O beijando apaixonadamente.

Deborah volta de seus pensamentos: - Filha ouça o meu conselho se afaste daquela vampira pois esse é o tipo de história que nunca tem um final feliz. Natalie ia falar algo quando a porta do quarto se abre e Diorio entra. - Naty o Lucas está chamando todos para a sala ele quer dá um recado antes da aula. Natalie. - Estou tendo um papo sério com a minha mãe agora. Deborah: - Estava isso fica para outro momento, ela sai apressadamente. Diorio: - Atrapalhei? Natalie revira os olhos. - O que você acha? Diorio; - Desculpa amiga eu não poderia adivinhar. Natalie; - Tudo bem. Ela pega a mochila indo para a aula com a amiga.  

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