Meu Primeiro e Último Amor

114 8 51
                                    

Joguei meu corpo pro lado, caindo novamente na cama e ao lado de Matheus. Fechei meus olhos e meu coração ainda estava acelerado, meus hormônios fazendo festa dentro do meu corpo, e minha respiração continuava pesada e alta. Matheus me cutucou e se levantou do meu lado, subindo em cima de mim. Já pude sentir seu membro batendo próximo ao meu umbigo e minhas pernas se contorceram. Soltei uma risada.

Matheus: O quê foi? Tá com medo?

John: Acho que vou morrer. — Disse ofegante.

Matheus: Tch... — Ele revirei seus olhos, dando a entender de que estou errado, mas... — Eu concordo.

A sensação foi como um choque no meu estômago. Em menos de segundos, reparei Matheus mordendo seu lábio, e enfiando sua ereção dentro de mim. Soltei um grito, e meu corpo inteiro se tremeu. A sensação é de como se eu tivesse morrido e voltado pro meu corpo na mesma hora. Como um susto. E doeu. Claro, era minha primeira vez, eu tava mais apertado que uma sardinha enlatada. Enquanto eu sofria, Matheus sorria, e ria. Dava gargalhadas.

Matheus: O quê foi isso, John? — Senti sarcasmo em sua voz, como se quisesse me ver totalmente submisso e confuso.

John: Filho da puta... — Minha voz quase não saiu, e quando saiu, foi em um tom de gemido profundo.

Matheus: Uhm... — Ele sorriu, ser inclinando pra baixo, até sua testa grudar na minha — Parece que peguei alguém desprevenido...

John: Matheus... — Soltei seu nome, seguido de mais um gemido.

Matheus: Mm...? — O mesmo tirou sua testa da minha, e moveu sua cabeça até meu ombro, com sua boca em meu ouvido — Posso compensar os seus 29 anos com essa noite toda...?

Senti um calafrio enorme. Eu já sabia que aconteceria de qualquer maneira, e eu também já sabia que ele não estava completamente dentro ainda, então pode doer mais, e vier mais prazer também. Muito mais, eu espero. Matheus começou a lamber minha orelha, dar algumas mordidas nela também, e isso não me ativou tanto, voltei ao meu estado de choque quando senti seus quadris se movendo, e aquilo tudo entrar em mim por completo. Minha respiração acelerou, e não tinha mais como não gemer naquele ponto.

Matheus: Você tá apertado... — Cochichou, bem em cima do meu ouvido. Sua voz ecoou dentro da minha cabeça, me deixando mais suado, mais animado...

John: Uh... Se Deus fez é porque cabe... — Comecei a rir.

Matheus: É...? Eu vou fazer caber então...

O que matou mais o silêncio do quarto foi o grito que soltei. Tampei minha boca usando minha mão logo após desse escândalo. Matheus levantou sua cabeça do meu ombro e me olhou nos olhos. Ele ficou de joelho e levantou minhas pernas, deixando meus tornozelos descansarem em seus ombros. Meus olhos se abriram mais, até brilharam. O fato de meus lábios estarem um pouco separados mostra a ansiedade presente no momento... Eu tava "sofrendo" por um lado, mas eu queria mais... Mais!

Ele lambeu os próprios lábios e começou a deslizar dentro de mim. Joguei minhas cabeça pra trás e eu tentei aproveitar o máximo daquele prazer todo, que doía sim no começo, mas depois me senti no paraíso. Meus gemidos foram aumentando, a medida que Matheus se movia mais rápido. Eu também sentia como se tivesse horas que nossos sons se sincronizassem um com o outro, e eu ainda não consigo entender como passei 29 anos da minha vida sem sentir nada disso... Era como se eu estivesse limpando a minha alma agora.

Um tempo passou, e ele tirou meus tornozelos de seus ombros, planando minhas pernas de novo na cama, ainda abertas, e ele não parava de se mover. Se inclinou pra baixo e começou a beijar o meu queixo, enquanto soltava algumas risadinhas e eu gemia sem parar. Coloquei meus braços em volta de seus pescoço, e minhas pernas não paravam quietas, se contorcendo incontrolavelmente devido a tanto prazer...
Ele me olhou, e eu já pude notar o prazer e a luxúria em seu olhar. Meu cabelo mais um pouco se espalhava pelo meu rosto e meus lábios ligeiramente separados, como uma flor pronta para ser colhida. Ele se incalta mais sobre mim, acariciando meu rosto e, em seguida, colocando sua boca perto de minha orelha:

O Coração do Virgem Nunca AmadoOnde histórias criam vida. Descubra agora