Capítulo 25

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"Não tenha vergonha, Severus," o Imperador continuou a falar enquanto brandia as varinhas para eles, "você fez um trabalho maravilhoso se escondendo. Mas cometeu o erro de deixar um de seus alunos vagar sozinho pelos corredores."

Naquele momento, Hermione ouviu um som que ela já aprendera a temer; respiração mecânica pesada. Darth Vader dobrou a esquina. Na mão esquerda ele segurava uma varinha. Sua mão direita estava firmemente apoiada no ombro de sua amiga (muito pálida).

"Rony!" Hermione gritou, incapaz de se conter. Ela tentou avançar, mas o Imperador apontou sua varinha para ela. Ela deu alguns passos para trás; eles foram pegos.

"Desculpe." Ron disse a ela rapidamente, claramente com medo do homem mascarado que o mantinha como refém. "Eu estava sozinho e eles me pegaram! Nem os ouvi chegando!"

"Chega, Weasely!" Snape retrucou. Ele se virou para o Imperador, sem nenhum traço de medo.

"Os alunos não têm utilidade para você; deixe-os ir embora. Isso é entre você e eu... Jedi Palpatine ." Ele falou o nome no tom de desgosto que costumava usar para dizer o nome de Harry.

Os olhos de Hermione se arregalaram. Dumbledore disse que uma vez o Imperador tentou tirar um estudante de Hogwarts enquanto fingia ser um Jedi. Aquele aluno, tinha... não poderia ser...

"Foi você quem o Imperador tentou sequestrar?" Ron disse incrédulo.

O Imperador sorriu, embora o gesto normalmente amigável parecesse horrível em seu rosto. "Você contou a eles sobre mim? E eu pensei que tinha sido esquecido em seu mundo."

"Eu disse ao diretor apenas o que ele precisava ouvir." Ele deu um passo à frente, parecendo que havia algo que queria dizer há anos. "Que você é um homem manipulador, sociopata e malvado que vê todos como um meio para um fim. Você só se preocupa com as pessoas se puder usá-las, então você as mata quando elas não são mais úteis. mundo, uma vez, e ele foi derrotado. Se você não quer encontrar o mesmo fim, então solte Potter e deixe-nos todos sair ilesos.

O Imperador apenas riu. "Tão cheio de orgulho e ambição. Comportamentos típicos de um Sonserino. Mas não tenho intenção de deixar nenhum de vocês ir embora. Você está certo, Severus, no sentido de que uso pessoas que são úteis para mim. O menino tem sido... teimoso, e se recusa a reconhecer o problema que passei para trazê-lo aqui."

Ele tirou algo do cinto e ergueu-o para que todos vissem. Hermione reconheceu num segundo; A varinha de Harry. O Imperador prendeu as varinhas dela e de Snape em seu cinto, mas continuou segurando a de Harry.

"O garoto estará muito mais disposto a cooperar se souber que alguns de seus colegas bruxos são meus prisioneiros. Mas há uma coisa que devo cuidar antes de você ser levado para a prisão... onde está Alvo Dumbledore?"

"Quem?" Ron agiu confuso. Ele então gritou de dor quando Darth Vader apertou seu ombro com muita força.

"Não finja, garoto." O Imperador zombou. "Você acha que eu poderia ir para Hogwarts e não conhecer o bruxo mais respeitado do seu mundo? Ele é o único que sabia como chegar aqui, e provavelmente o único que estaria disposto a liderar esta tola missão de resgate. Eu sei ele está no palácio. Diga-me onde ele está, ou...

"As ameaças são realmente necessárias, Lord Sidious?"

Hermione começou de novo ao ouvir a voz do diretor. Assim como todos os outros, pelo que parece. Todos olharam em volta, mas o velho bruxo não estava em lugar nenhum. Ele estava usando um feitiço de desilusão? Ela não sabia, mas confiava que Dumbledore sabia como seguir o plano.

"Se revele!" O Imperador gritou. "Eu conheço seus métodos de feiticeiro, Dumbledore! Nós dois sabemos que você não tem chance! Eu sou o líder supremo do poderoso Império Galáctico, você é apenas o diretor de uma escola! Saia e enfrente a morte com graça!"

"Você parece bastante confiante." A voz desencarnada de Dumbledore respondeu. Houve um leve eco; era difícil dizer se ele estava bem próximo deles ou a vários metros de distância. "Devo admitir que seu plano me pegou de surpresa. Seu Lord Vader invadindo o refeitório era realmente a última coisa que eu esperava ver naquela noite. Ele tem uma presença bastante assustadora; é uma pena que você não seja um Auror, Lorde Vader. Ninguém ousaria infringir uma lei se você a defendesse."

Snape não havia quebrado seu olhar odioso para o Imperador. Ela o notou sussurrando e se perguntou se ele estava lançando um feitiço sem varinha. Ela desviou o olhar da professora; se ele estava tentando ajudar Dumbledore a permanecer escondido, então ela não poderia dar nenhuma pista ao Imperador.

Suas preocupações foram desperdiçadas. O Imperador estava rapidamente ficando mais frustrado. Ela aprendeu com Mestre Kenobi que a Força poderia ser usada para localizar outras pessoas. Isto parecia ser o que o malvado imperador estava tentando fazer. Pela maneira como Darth Vader movia a cabeça, ele também estava procurando. Claramente, nenhum deles teve sucesso, pois o Imperador finalmente perdeu a paciência.

"Chega disso, Alvo! Apareça, ou eu mato o garoto ruivo!"

Com isso, Ron estremeceu. Hermione sentiu-se mal ao ver o Imperador apontar a varinha de Harry para sua amiga. Ela tentou se convencer de que a varinha não funcionaria para ele; afinal, a varinha escolhe o bruxo. Mas ela ainda sabia que havia uma boa chance de Ron ficar muito ferido, e isso foi o suficiente para fazer seu coração bater forte.

"Saia, seu covarde!" O Imperador gritou.

"Não faça isso, senhor, ele vai te matar!" Ron gritou antes que Vader apertasse ainda mais.

"Parece que você e eu temos uma ideia diferente sobre o que constitui um covarde, Sidious." A voz falou, mas desta vez todos puderam ver alguém emergindo aparentemente do nada. Foi um feitiço de desilusão, pensou Hermione.

Dumbledore levantou-se solenemente e parecia surpreendentemente calmo. Ele poderia estar sentado à mesa durante o jantar, em vez de possivelmente se tornar uma vítima de assassinato. Hermione se perguntou se ele sabia de algo que ela não sabia (como sempre sabia).

A aparição do professor acalmou imediatamente o déspota. Ele abaixou a varinha e Hermione viu o aperto de Vader no ombro de Ron relaxar. O sorriso estava de volta no rosto do Imperador, e ele nunca desviou o olhar do mago.

Hermione havia previsto o que aconteceria quando o malvado usuário da Força e o bom bruxo finalmente se encontrassem, mas ela ainda conseguiu ficar apavorada. Antes que qualquer coisa acontecesse, ela viu Snape segurar o braço na frente dela. Se era para impedi-la de correr para ajudar ou para protegê-la do Imperador, ela não sabia.

Pouco depois de Dumbledore aparecer, uma ordem inédita pareceu passar do Imperador para Darth Vader. O homem da máscara empurrou Ron para o lado, derrubando-o no chão. Com a mão agora livre (ele segurava a varinha de Rony na outra), ele puxou um cilindro prateado do cinto.

Ele foi até Dumbledore, apertando um botão no cilindro enquanto avançava. Um raio de luz vermelha furiosa pareceu sair do cilindro, formando o que Hermione só poderia descrever como uma lâmina de laser. Mais tarde, ela descobriu que essa ferramenta se chamava sabre de luz.

Enquanto ela observava, o terror aumentando ao perceber o que estava prestes a acontecer, Darth Vader parou na frente de Dumbledore. O bruxo ainda estava calmo, olhando para Darth Vader como se ele fosse tão interessante quanto uma migalha deixada em um prato. Vader, sem qualquer hesitação, enfiou o sabre de luz na barriga de Dumbledore.

"NÃO!" Rony gritou. A garganta de Hermione estava apertada, como se ela estivesse a poucos segundos de gritar. O Imperador gargalhou.

"O que?" Darth Vader parecia confuso. Todos olharam e viram o que ele fez.

Dumbledore ainda estava de pé. Mas não havia nenhuma marca de queimadura no estômago. Ele ainda não estava piscando. Naquele momento, Hermione pensou que ele parecia mais um manakin de loja de roupas do que o diretor que ela conhecia. Então ela percebeu o que a professora havia feito.

Como se soubesse que não havia motivo para ficar, a isca de Dumbledore virou pó. O Imperador, claramente não prevendo esse resultado, ficou sem palavras. Ele nem percebeu quando a varinha de Hermione disparou de seu cinto e caiu em uma parte sombria do corredor.

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