The Sorcerer Apprentice - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo 28

O Imperador nunca se sentiu tão enfurecido ou envergonhado em sua vida. Vader seguiu de perto, sua raiva quase o dobro do que normalmente seria. Os poucos Stormtroopers por quem passaram praticamente se esquivaram.

Lord Sidious era um homem inteligente e astuto. Ele encenou um golpe depois de quase uma década de planejamento cuidadoso e esquemas políticos. Mas ele perdeu o que poderia ter sido seu bem mais valioso para um velho louco e tolo, um professor e dois filhos.

Vader não falou, mas através da Força Sidious sabia exatamente o que estava sentindo. Ele também foi derrotado por um poder que já havia conseguido derrotar antes, no entanto, no mundo natal dos bruxos. O ciborgue normalmente estava com raiva, mas a fúria que emanava dele era tanta que até mesmo os Stormtroopers (que eram tão sensíveis à Força quanto as rochas) podiam senti-la claramente.

O Imperador lembrou a si mesmo que isto não seria o fim. Sim, eles escaparam. Sim, Dumbledore provavelmente já havia lançado o feitiço para mandar todos para casa. Mas Harry ainda não havia abandonado suas garras.

Afinal, nenhum deles sabia sobre o dispositivo. Contanto que o tivesse, ele poderia enviar quantos de seu povo para o Mundo Mágico fosse necessário. Talvez não Lord Vader de novo, mas Inquisidores, definitivamente.

A raiva do Imperador começou a diminuir e ele sentiu um sorriso voltando ao seu rosto. Ele virou no corredor que levava ao seu escritório, Vader atrás dele. Sim, Harry Potter seria dele mais uma vez. Ele abriu a porta de seu escritório.

Sua raiva dissipada retornou quando viu sua mesa. Anteriormente, ele havia colocado o dispositivo ali, com orgulho. Mas não estava mais lá. Sidious havia ordenado aos dróides de limpeza há muito tempo que nada em seu escritório deveria ser movido; ele sabia que o dispositivo não havia sido simplesmente perdido.

Uma raiva como nenhuma que ele sentia há algum tempo surgiu. Era Dumbledore; deve ter sido. Ele não queria nada naquele momento além de colocar as mãos em volta da garganta do velho e apertar, ou acertá-lo com um raio da Força até que ele gritasse por misericórdia.

"Ligue para Tarkin." Ele conseguiu dizer a Vader. "Diga a ele para começar a construção de um novo dispositivo."

"Mestre", respondeu Vader, "ontem todos os engenheiros, mecânicos e materiais de construção disponíveis foram enviados para ajudar na Operação Stardust. Não há recursos ou engenheiros a serem poupados. Você assim ordenou."

Sidious lembrou-se e sua fúria triplicou. Relâmpagos dispararam de suas mãos e queimaram o teto. Ele não poderia fazer Dumbledore pagar por seus crimes e não poderia trazer Harry Potter de volta. Não adiantava direcionar tempo e recursos para metas inatingíveis.

"Tenha um navio preparado." Ele disse a Vader, sua voz se tornando uma calma estranha. De repente, ele ficou muito ansioso para verificar o progresso da Operação Stardust. Se ele não conseguisse fazer o Mundo Mágico pagar, então as próprias estrelas sofreriam pela injustiça que ele sofreu.

Harry, depois de quase uma hora de discussão, finalmente pensou que conhecia a história completa. Ele teve certeza durante sua captura que seus amigos estavam vindo atrás dele (embora ele não esperasse Snape), mas até onde eles fizeram para resgatá-lo. Eles conheceram alienígenas, aprenderam o Feitiço do Patrono, beberam Polissuco....

"Como você está se sentindo, Harry?" Ron perguntou quando terminou sua versão da história.

"Melhorar." Era verdade. Suas vestes estavam amassadas e bagunçadas (principalmente os pontos que haviam sido atingidos pelos raios do Imperador), e ele ainda estava um pouco instável depois da carbonita, mas estar novamente entre seus amigos já o fazia se sentir melhor. Ele nem se sentia desconfortável perto de Chewbacca, que Hermione disse que não era perigoso (a criatura até bagunçou um pouco seu cabelo quando ele começou a se sentir melhor).

Foi logo depois que eles terminaram de se informar que Han Solo voltou a entrar na sala. "Estamos livres do espaço de Coruscant", disse ele a todos, "e Chewie e eu temos negócios em Tatooine. Então, se você precisar ser deixado em qualquer lugar..."

"Temos nosso próprio meio de transporte," Dumbledore assegurou-lhe, erguendo sua varinha, "mas obrigado pela oferta."

De repente, Hermione levantou-se de um salto. "Professor! Como sabemos que Darth Vader não voltará para Hogwarts? Nem sabemos como ele chegou lá!"

Harry sentiu suas entranhas virarem gelo. Ela estava certa. Para começo de conversa, ele nunca havia pensado em perguntar aos seus captores como eles haviam chegado à escola. E se eles voltassem para buscá-lo?

"Eu não acho que você precisará se preocupar com isso." Han deu um sorriso maroto. Ele enfiou a mão no bolso e tirou um pequeno dispositivo preto. Dumbledore riu de alívio, mas todos ficaram confusos. O mago explicou.

"Muitos dos Jedi que visitaram nosso mundo anos antes usavam dispositivos como esse. Tive a sensação de que o Imperador havia criado um com o propósito de sequestrar o Sr. Potter. Eu disse isso ao Sr. Solo, e ele se ofereceu para passar na casa do Imperador. escritório para procurá-lo."

"Ele deixou no centro da mesa." Han disse incrédulo. "Ele estava praticamente pedindo que fosse roubado."

"Acho que é melhor", Snape ofereceu, "se o destruirmos." Ele ergueu a varinha, como se estivesse se oferecendo para fazer o trabalho. Harry concordou com seu professor de Poções (o que era uma ocorrência muito rara).

"Uau." Han disse, erguendo os braços. "Você não está esquecendo alguma coisa? Chewie e eu não fizemos tudo isso de graça."

"Obrigado por me lembrar." Dumbledore enfiou a mão em suas vestes e tirou um saco de moedas, que entregou ao contrabandista. "E, como eu disse antes, o navio é seu para fazer o que quiser."

"Já prometi a um... amigo meu. Posso ou não estar devendo alguma coisa a ele. O pessoal dele tirou do estaleiro há uma hora." Ele pegou a sacola de dinheiro, que desapareceu em um bolso de seu colete, e deu o dispositivo a Dumbledore. Dumbledore imediatamente deu-o a Snape, que lançou um feitiço sem palavras no dispositivo. O referido dispositivo foi coberto por chamas azuis e se desintegrou em segundos.

"Professor Dumbledore?" Harry disse enquanto se levantava. Ele ainda estava com as pernas fracas e quase caiu ao se levantar. Chewbacca o pegou e ficou atrás dele como um guarda-costas, caso ele caísse novamente.

"O que há de errado, Harry?" O diretor parecia preocupado.

"Obrigado por tudo. Você também." Isso foi direcionado a Hermione, Ron, Han Solo e Chewbacca. Este último deu um rosnado baixo, que Han traduziu como "de nada".

Antes de se sentar, ele olhou nos olhos do Professor Snape. Ele sabia que o homem não gostava dele, e muito possivelmente nunca iria gostar. Mas ele veio para ajudar a salvá-lo. Harry nunca esqueceria isso. O professor simplesmente entregou-lhe a varinha (que ele ficou aliviado ao ver) e se virou. De acordo com Snape, parecia que nada havia mudado.

"Vamos, Harry." Ron deu-lhe um soco fraco no braço. "Vamos para casa."

"Uma excelente ideia." Dumbledore lançou um feitiço que transformou toda a parede esquerda do navio em um roxo brilhante. Han e Chewbacca pareceram igualmente surpresos.

"É melhor que isso não seja permanente." Han disse baixinho. Chewbacca pareceu concordar.

"Venham, todos!" Albus Dumbledore, com uma valise roxa na mão, atravessou a parede. Snape estava bem atrás dele, segurando sua sacola preta com suprimentos para poções. Ron praticamente correu. Hermione deu um pequeno aceno para Han e Chewbacca e depois entrou.

Harry foi o último. Ele respirou fundo e entrou. Passar pelo portal não foi agradável, mas não foi nada comparado à câmara de carbonita.

Ele abriu os olhos depois de passar e soltou um suspiro de alívio. Ele estava parado na frente de Hogwarts. Era de manhã cedo, com o sol começando a aparecer. O ar do final do verão nunca teve um cheiro tão doce, e o castelo estava de alguma forma vinte vezes mais bonito do que jamais pareceu.

Ele estava em casa.