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Milena sabia que para ser urologista, precisava conhecer mais do que o corpo humano. Era preciso entender os homens, suas inseguranças e seus preconceitos. Ela gostava de dizer que não era urologista, e sim psicóloga.
Ela precisava trabalhar bastante o emocional dos pacientes. Muitas das vezes os homens eram combatíveis quando o assunto era saúde, principalmente tratando do seu maior íntimo. E para uma mulher, isso se tornava um trabalho redobrado.
Ainda assim, era uma médica bem sucedida, montou o seu próprio escritório aos 30 anos e tratava sempre muito bem seus pacientes, por mais arredios que fossem para fazer os exames.
Certa tarde, já no fim do expediente, Milena estava pronta para receber o último do dia. Apertou um botão no telefone e mandou ele entrar.
Milena teve uma surpresa ao tirar os olhos da ficha média e notar que seu paciente não era uma mulher.
Alta, cerca de 1,80m, de olhos pequenos e estreitos e os lábios grossos. O cabelo moreno com mechas louras descia pelas costas e chegava até a bater na bunda.
O corpo também chamava a atenção. Usava roupas modestas, uma calça jeans boca de sino, um tanto justa dos joelhos para cima, marcando sua silhueta curvilínea e a cintura fina. Na parte de cima, uma camisa azul com um decote discreto, mas que não escondia o volume de seus seios.
– Boa tarde, doutora. – Disse a mulher, com uma voz mansa enquanto se sentava.
Milena ficou catatônica. Olhou novamente a ficha da paciente, lendo o seu nome. Um nome masculino. Não teve coragem de chamá-la assim.
– B-boa tarde, Senhora…
– Jade, me desculpe, eu ainda não atualizei minha certidão.
– Certo, Jade. Qual o motivo da sua consulta?
Milena tentava ser o mais profissional possível, mas a verdade é que não estava preparada para esse tipo de situação.
Jade segurava a bolsa com as duas mãos, apoiando em seu colo. Ela falava de forma tímida, um tanto envergonhada.
– Bom, doutora… eu estou com uma coceira no meu… você sabe, no meu pênis, e também a ponta está um pouco inflamada, mesmo eu lavando com frequência.
– Certo, vamos dar uma olhada, você poderia tirar a roupa e se sentar ali, por favor? – Apontou para o divã.
Jade deu três passos próximo ao divã. De costas para a paciente, Milena começou a colocar as luvas. Porém, não se conteve em olhar para trás por um instante, observando a paciente se despir.
Havia uma curiosidade clínica por sua paciente. Uma curiosidade que transcendia o seu campo de estudo. Milena estava impressionada no quanto aquela mulher era atraente.
Ela observou Jade rebolar para tirar a calça, revelando uma bunda firme e redonda, coberta por uma discreta calcinha rosa, que logo ela tirou.