O Natal da Prima Lola - Parte 1

22.8K 119 1
                                    

Lorena era, na verdade, prima da minha mãe

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Lorena era, na verdade, prima da minha mãe. Parecia estar entre duas gerações. Tinha 32 anos, era 18 anos mais nova que minha mãe, e 10 a mais que eu. Por isso, nós sempre nos dávamos bem, compartilhávamos muito gostos em comum, música, livros, filmes, o que quer que seja.

Para toda a minha família, Lola era a ovelha negra. Levada desde pequena, se meteu em muitas confusões na adolescência e quando adulta.

Para mim, prima Lola era um secreto desejo desde quando eu comecei a entender o que era sexo. Uma mulher naturalmente sedutora, do tipo que não parecia se esforçar para te conquistar, era apenas ela mesma.

Os cabelos morenos e encaracolados caíam até os ombros. O rosto redondo, de bochechas gordas e lábios finos, era abençoada com olhos amendoados em um tom de azul acinzentado que davam a ela um semblante misterioso e sensual. O nariz pequeno ornado com um piercing prateado e um sorriso que ora era ingênuo, ora era safado. A ambiguidade era o que a tornava tão atraente.

O seu corpo representava para mim a idade que era o auge da beleza da mulher. 32 anos, quando as mulheres têm a beleza, a energia e a aura jovial, mas já não tem mais aquele jeito de ninfetas virgens. Já são experientes, você sente nisso apenas de olhar para elas.

Os seios não muito grandes, mas macios e suculentos, caindo ao natural, mas bonitos. A pele morena clara, enfeitada com uma tatuagem de uma cerejeira no braço esquerdo e uma mandala na mão direita. A bunda era de uma tentação sui generis. Redonda, empinada, tinha volume e estética, e combinava com suas coxas grossas e torneadas.

Lola era o centro das atenções em toda reunião em família. Seja pela sua personalidade geniosa, o palavreado desbocado, os julgamentos alheios, ou pela sua beleza encantadora.

...

Ela chegou em casa no dia 22, foi uma das últimas a chegar. Minha família tinha a tradição de se reunir na casa de veraneio da minha avó para as festividades de fim de ano. Uma verdadeira mansão dos tempos imperiais de mais de 10 quartos em uma pequena e pacata cidade no litoral capixaba. Um local onde toda a família podia fugir da agitação da cidade e relaxar.

Naquele ano, o assunto do momento não poderia ser outro. Pela primeira vez em muito tempo, Lola não iria trazer um novo namorado para passar o final de ano com a família. Isso porque ela estava solteira, o que deixava todo mundo agitado.

"Aquela menina não tem jeito, não para quieto com nenhum homem!"

"Tem que trancar o portão quando ela chegar. Se ela resolver sair à noite, não sobra um!"

"Mas também, com aquelas tatuagens, aquelas roupas curtas e falando daquele jeito sem modos. Ela parece até uma puta! Nenhum homem vai querer se casar com uma mulher assim."

Era o que se ouvia enquanto ela não chegava.

Ela chegou já quase na hora do jantar, toda a família reunida em uma longa mesa posta no quintal em um tremendo banquete. Naquela noite, foi a famosa macarronada de cordeiro da Tia Sheyla.

Histórias Que Nossos Pais Não Contam (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora