Nicole só percebeu o que havia feito quando acordou no dia seguinte e viu Júlio dormir tranquilo ao seu lado, totalmente nu. Depois de tê-lo desvirginado, eles transaram de novo, e de novo e de novo. Fizeram sexo a noite inteira, até o rapaz não ter sequer mais gozo para expelir e desmaiar na cama. Foi intenso e o mais surreal é que Nicole havia adorado. Não sabia como um garoto tão inexperiente poderia ter te dado tanto prazer. Talvez por conta da energia, do tesão latente que fez ele se entregar totalmente ao momento, ou porque de alguma forma, ela se sentia profundamente desejada por ele, e isso a excitava.
Ela saiu e foi até a sala preparar um café, relembrando a noite passada. Uma dor aguda pulsava na sua cabeça, fazendo ela se arrepender de ter bebido tanto.
Júlio acordou logo em seguida, foi até a cozinha e viu a sua amante na bancada. Vestida apenas com o mesmo robe vermelho da noite passada, aberto na frente, mas cobrindo as costas e a bunda. Ele chegou por trás e deu um abraço apertado nela. As mãos envolveram a barriga, o pau roçava no tecido sedoso entre as nádegas. Nicole se assustou, mas ao mesmo tempo gostou de ser pega daquela forma.
– Meu Deus, você é mesmo o Juba? – Ela brincou, surpresa com a atitude dele. – Bom dia, querido.
– Bom dia. – Ele deu um beijo rápido em seus lábios e então sentou-se na bancada, pegando uma torrada para o desjejum.
– Olha só, eu não tô querendo te expulsar nem nada, mas você precisa ir pra casa, ou sua mãe vai desconfiar.
– A essa altura, ela já deve ter certeza! Haha.
Nicole deu uma risada de canto de boca. Júlio não sabia, mas ele estava certo. Ela se lembrou então do acordo, e isso fez ela se sentir suja com o que tinha feito. Sabia que uma hora esse sentimento ia chegar, a vergonha de ter transado com o filho de sua melhor amiga a pedido dela começara a lhe causar desconforto.
– Escuta, eu estava pensando. A gente podia sair amanhã. O que acha?
– Amanhã?! – Nicole cuspiu o café. – Ah… d-desculpa, querido. Eu vou ter que trabalhar até mais tarde. – Deu uma desculpa fajuta para ver se o enxotava.
– Entendi… E que tal na terça? – Ele insistiu.
Nicole percebeu o que tinha feito. Júlio tinha se afeiçoado a ela. Também não poderia esperar outra coisa, depois de tudo o que fizeram na noite passada, qualquer homem iria querer mais. Mas isso precisava acabar, o acordo já havia sido feito. Nicole havia dado a ele o que Leila havia lhe pedido, era hora de por um fim.
O problema é que Nicole não sabia como terminar sem ferir os sentimentos dele. Ela viu em seus olhos o quanto ele já estava apaixonado, e enquanto ela sabia que era errado continuar essa relação, ela não pode deixar de notar que ela havia gostado do que via naqueles olhos.
Ela não soube dizer não.
– Terça eu estou livre. Pode ser.
– Que ótimo! – Júlio abriu um sorriso bobo em seu rosto. – Eu passo aqui às sete, tá bom? Agora, deixa eu me arrumar. Realmente, minha mãe deve estar preocupada. Nem avisei pra ela que ia dormir fora.
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Histórias Que Nossos Pais Não Contam (+18)
Short StoryUma coletânea de contos eróticos dos mais variados temas para os mais variados gostos e prazeres que irão dominar sua imaginação e sentidos.