Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Duda, acorda! – Disse Lola enquanto balançava os meus ombros.
– Ahn? O que foi? – Respondi sonolento, a visão turva que aos poucos foi focalizando.
– Anda, a gente tem que voltar pra casa, antes que alguém acorde.
– Tá bom.
O corpo estava dolorido, exausto. Na noite passada, transamos até acabar o meu gozo, até eu praticamente desmaiar de cansaço abraçado a Lola com minha cabeça deitada em seus seios.
Tudo com ela era intenso e surreal, depois que acontecia, você se questionava se era real, e o seu corpo respondia que sim.
Lola se levantou, catou as roupas no chão e começou a se vestir. Primeiro foi o short, foi colocando devagar, fez esforço para colocar pra dentro aquela bunda deliciosa, que me deixou hipnotizado.
– O que foi?
– Nada. É só que… você é muito linda.
O rosto de Lola corou, era a primeira vez que eu via uma reação assim dela, ficando tímida com um comentário. Ela que era tão sem-vergonha, deu um fofo e discreto sorriso ao ouvir que era linda.
– Obrigada.
Lola se agachou e catou a calcinha do chão, percebendo que havia colocado o short primeiro. Então, ela jogou pra mim.
– Aqui. Feliz Natal.
– O-obrigado.
– Anda, se veste, a gente tem que ir logo.
Fomos caminhando de volta todo o caminho de pedras. O dia estava para amanhecer, o céu em um tom azul claro já estava indicando a chegada do sol. O chão úmido com o orvalho e a gente ali, caminhando em silêncio, não em um silêncio constrangedor, mas acolhedor, como se não precisássemos dizer nada para nos conectar.
– Ai, pera aí.
Lola deu meia volta quando a gente já estava no corredor dos quartos. Correu apressada para a sala e levantou as almofadas do sofá até encontrar o sutiã que ela deixou lá na noite passada.
– Já pensou se alguém pega? Não quero nem pensar no que iam falar.
No fim, fomos cada um para o seu quarto, nos despedindo com um singelo beijo. Tudo o que eu fiz foi me jogar na cama, afundando o rosto no travesseiro e novamente desmaiar de cansaço.
…
Minha mãe veio me acordar às onze da manhã. Disse que não estava me sentindo bem e queria dormir mais. Uma meia-verdade, precisava realmente dormir mais um pouco.
Às quinze, a casa já se agitava com os preparativos para a ceia. Pessoas andando de um lado para outro, a cozinha a todo vapor. Um falatório que só me fez querer ficar trancado dentro do quarto. E foi o que eu fiz.