Eu nunca imaginei que Isabella seria mais do que apenas uma foda casual após uma choppada na faculdade. Mas algo nela despertou algo diferente em mim. Seu sorriso contagiante, seus cabelos ruivos em cachos soltos, os olhos verdes expressivos e hipnotizantes.
Ela era irresistível. Seu corpo voluptuoso, com seios macios e suculentos, e uma bunda que deixava qualquer garota com inveja, adicionava uma dose extra de tentação. Era difícil não sentir tesão por ela.
Mas a atração que senti por Isabella ia além do desejo carnal. Era uma conexão de espíritos, uma sintonia inexplicável. Ela era extrovertida e vibrante, uma alma livre que exalava liberdade.
Começamos a nos ver com frequência, nossos encontros eram repletos de momentos intensos de prazer. O sexo era apaixonante, intenso e nada monótono. Depois do sexo, gostávamos de fumar um baseado juntos e ouvir um dos milahres de discos da coleção de LPs de Isabella. Ela era do tipo hipster, gostava de ter coisas antigas em sua casa, como um câmera Polaroid que ela levava para todo lado e um toca-discos.
Foi em uma sexta-feira, depois de mais um dia de aula, que Isabella me convidou para tomar algumas cervejas com seus amigos. Aceitei de bom grado, afinal, estava ficando cada vez mais próximo dela e seria interessante conhecer as pessoas que faziam parte de sua vida.
No bar, entre vários amigos animados, um em especial chamou minha atenção: Matheus. Com seus cabelos loiros ondulados e olhos azuis, ele tinha uma aparência que lembrava o Anjinho da Turma da Mônica. Alto e esguio, ele exibia uma personalidade brincalhona e extrovertida. Estava vestido com roupas que pareciam desgastadas, uma tentativa de uma pessoa claramente de berço de outmro parecer "desconstruído" e com consciência de classe. O tipo de pessoa que eu costumava desprezar na faculdade, cheia de pseudo-intelectuais.
No entanto, o que mais me intrigou foi a intimidade entre Matheus e Isabella. Sentados lado a lado, eles trocavam carícias exageradas, olhares prolongados, sorrisos cúmplices. Algo de estranho parecia rolar entre eles.
E então, diante dos meus olhos atônitos, Isabella segurou o rosto de Matheus e o beijou. Um beijo intenso e apaixonado, do tipo que eu achava que só eu recebia dela. Fiquei sem reação, minha mente tentando processar o que aquilo significava. Mesmo que não estivéssemos namorando, achei estranho ela agir assim na minha frente.
Quando Matheus se levantou para ir ao banheiro, aproveitei para me aproximar de Isabella, buscando uma explicação para o que acabara de presenciar.
"O que foi isso? Por que você beijou ele?" Perguntei.
Com um olhar sereno, ela respondeu: "Ele é meu marido."
Minha confusão só aumentou. Eu perguntei: "Então, sou o amante?"
Isabella explicou calmamente: "Não exatamente. Ele sabe sobre nós, mas ele não se importa."
"Como assim?" Questionei, tentando entender. Eis que ela responde: "Nós temos um relacionamento aberto."
VOCÊ ESTÁ LENDO
Histórias Que Nossos Pais Não Contam (+18)
Historia CortaUma coletânea de contos eróticos dos mais variados temas para os mais variados gostos e prazeres que irão dominar sua imaginação e sentidos.