O Tamanho Ideal

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Júlia tinha um problema que, para muitas mulheres, seria uma benção

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Júlia tinha um problema que, para muitas mulheres, seria uma benção. Seu marido, Ivo, era um homem muito bem dotado. Quando relaxado, o tamanho já causava espanto, mas quando se enrijecia era quando realmente a assustava.

Além do comprimento exagerado, também era grosso. As mãos de Júlia mal fechavam no tronco. Pior ainda por ela ser uma mulher pequena, de corpo delicado e frágil.

A verdade é que Júlia jamais sentiu prazer no sexo. Casou-se virgem, e toda vez que iam para cama, era só dor o que ela sentia. Nos primeiros meses, pensou que estava apenas se acostumando, mas já haviam se passado 7 anos e continuava igual.

Quando comentava com as amigas mais próximas, zombavam. Diziam que ela devia agradecer por ter um homem com uma rola tão grande. Todas as garotas se derretiam por Ivo, pois além de seu sexo avantajado, era um homem elegante e bem apessoado.

Mas Ivo só amava sua Julinha, só tinha olhos para ela. Júlia também era encantada pelo marido, o único defeito que ela podia citar era justamente o seu dote.

Certa tarde, Júlia recebera em seu estúdio um grupo de modelos masculinos. Era fotógrafa profissional, seus trabalhos envolviam roupas em geral. Sapatos, calças jeans, camisas, dentre outros. Naquela semana, estava fazendo uma série de ensaios fotográficos para uma marca de cuecas.

Teodoro era um dos modelos que viriam naquela tarde para serem fotografados. Tinha chegado vinte minutos antes do horário previsto. Era um homem educado e de fala mansa, apenas um pouco mais jovem que ela, como havia reparado.

- Aonde eu poderia me trocar? - Perguntou Teodoro.

- No camarim, fica na primeira porta à esquerda.

- Obrigado.

Júlia reparou também no sorriso e nos trapézios largos. O seu trabalho havia lhe dado um olhar bastante criterioso para todos os detalhes físicos de seus modelos.

Ela preparava seu local de trabalho para o ensaio. Montava o tripé, ajeitava os flashes e posicionava os bancos onde eles se sentariam. Em sua cabeça, já visualizava todas as poses que iria fotografar.

Sentiu o cheiro adocicado da cafeteira lhe preparar uma xícara. Tinha programado para sempre fazer às três da tarde, pontualmente. Foi quando se lembrou de Teodoro, que ainda estava no camarim esse tempo todo.

Ela caminhou em direção e parou em frente à porta, dando batidas sutis com seus dedos magros.

- Sr. Teodoro, quer uma xícara de caf...

A frase foi cortada por um susto. A porta encostada se abriu por completo apenas com suas leves batidas. Júlia viu o homem seminu, o que não era um espanto, dado a sua profissão. O que lhe pegou de surpresa foi vê-lo colocar na cueca um objeto cilíndrico, ela não soube identificar o quê, mas viu que era para dar mais volume.

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