Lorena estava em um bar bebendo cerveja com sua melhor amiga, Vivian. Ela era uma mulher bastante atraente, o que por si só já chamava a atenção, mas pelo fato dela ser diarista, acaba chamando ainda mais.
Lorena tinha um longo e volumoso cabelo, caindo até a metade das suas costas, na frente, uma franja caía pela sua testa. Seus olhos cor de mel tinham um brilho único, quase dourado, e sua pele era em um fascinante tom de bronze. Seus lábios eram carnudos, do tipo que fazem qualquer homem desejá-los. E o seu corpo não deixava nada a desejar. Era um tremendo violão, seios fartos e naturalmente empinados, cintura fina, quadris largos e pernas grossas e torneadas. Quem a visse pela rua iria pensar que ela era alguma modelo ou passista de escola de samba, mas ela era apenas uma simples diarista.
Sua beleza atraía os olhares, em especial dos maridos de suas patroas. Algumas não ligavam, já que Lorena era uma boa empregada, no final das contas, já outras enciumavam e Lorena logo perdia a clientela.
“Você é muito bonita para uma empregada.”
Era o que ela mais ouvia. O assédio que sofria tinha um gosto agridoce. De certa forma, ela gostava de ser cortejada, de ouvir que era atraente. Quem não gostaria, não é mesmo? Mas também, pensava no quanto isso era por causa de sua posição. No quanto isso era apenas uma fantasia tola de maridos querendo pular a cerca com a empregada, ou dos jovens filhos que sonhavam em perder a virgindade com ela. Mas mais do que isso, ela se sentia incomodada por dizerem que ela era bonita demais “para uma empregada”. Não que ela não respeitasse a profissão. Foi a profissão da sua mãe, era a dela e provavelmente seria a da sua filha. Mas parecia que aquele comentário queria dizer que ela poderia ser mais do que isso.
Naquela noite no bar, Lorena contava uma de suas experiências que havia vivido naquela semana. Ela já estava acostumada com as cantadas em forma de brincadeira do filho de uma de suas patroas, Renan. Era um rapaz jovem, de 19 anos, que passava o dia inteiro em casa jogando no computador. Quando não estava de frente para a tela, estava acompanhando Lorena pela casa, apenas para dizer algumas gracinhas. “Queria ter uma namorada gostosa assim que nem você.” Era um dos comentários que Lorena mais ouvia. Na maior parte das vezes, ela não dava bola. Nunca deu bola para seus admiradores, apesar de serem muitos, pois sabia que isso poderia gerar problemas no trabalho, que era tudo o que ela gostaria de evitar.
Uma tarde qualquer, Renan decidiu tentar uma nova estratégia para atrair Lorena. Ela varria a casa quando notou a porta do quarto dele entreaberta. Ele jamais deixava assim, estava sempre fechada. Quando olhou pela fresta, notou o jovem garoto sentado na cadeira do computador, como de práxis, mas em vez de estar jogando, ele estava assistindo um filme pornô enquanto se masturbava. Lorena não viu muito, mas se assustou, principalmente após Marvin, o golden retriever, passar pela empregada e abrir a porta.
O cachorro pulou no colo de Renan, que assustado se jogou para trás caindo com a cadeira no chão. Enquanto tentava entender o que acontecia, notou Lorena estática em frente à porta olhando assustada, envergonhado, ele se levantou e tentou correr para fechar, mas esqueceu-se de que estava com a bermuda no tornozelo, e tropeçou, caindo novamente no chão. Ainda assim se levantou e enquanto tentava fechar a porta, puxava a bermuda para cima.
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Histórias Que Nossos Pais Não Contam (+18)
Short StoryUma coletânea de contos eróticos dos mais variados temas para os mais variados gostos e prazeres que irão dominar sua imaginação e sentidos.