Meu nome foi anunciado como a melhor Ceo de 2023, o ambiente em minha volta ocupado por mais outros Ceos aplaudiam a mim, vendo-me andar em direção ao palco para pegar mais um dos meus prêmios. Parei em frente ao microfone, sorrindo para algumas câmeras que fotógrafos tiravam fotos, que ainda hoje iria para os sites de jovens empresários da Coreia do Sul.
Após ouvir mais alguns aplausos finalizei o meu pequeno discurso, fazendo uma pequena reverência ao meu público.
___ parabéns! Ceo Hae Ryung! ___ Minha melhor amiga fala ao imitar o apresentador, assim que me juntei ao meu grupo novamente.
___ Vamos comemorar? Por mais uma conquista da nossa Hae Ryung? ___ Kisho perguntou animado, se pondo de pé.
___ e sério, quê quer comemorar junto a velha aqui? ___ madame Ju perguntou ironicamente a Kisho. Escondi o riso com a mão, ao ver a reação do homem que estava sendo zuado por Ju.
___ é claro que não, me perdoe. ___ respondeu arrependido do que tinha dito, fazendo uma pequena reverência para a mais velha. Não segurei o riso, começando a rir junto à Dohee que fazia o mesmo que eu.
___ o que vocês duas estão rindo, o que tem de engraçado nisso? ___ Ju pergunta curiosa num tom revoltado, ao olhar para nós duas que cessamos as risadas imediatamente.
___ e que a senhora é engraçada, vamos eu vou levá-la para pra casa. ___ Dohee começou a se levantar da cadeira.
___ não precisa, podem se divertir! ___ Ju fala tirando a mão da morena dá sua.
___ então tá, sua chata. ___ Dohee fala deixando um beijo no topo da cabeça da mais velha, saindo junto à Kisho.
___ tchau madame Ju nós vemos amanhã, eu te amo. ___ falei deixando um beijo em sua testa.
___ para com esse grude, menina sabe que eu não gosto.. espera um pouco, antes de você ir eu quero que você pague uma coisa importante! ___ a mulher fala agora concentrada em encontrar algo em sua bolsa.
___ eu sei que você não quer se casar e eu não me importo com a sua escolha, mas antes da Dohee encontrar alguém dei a ela um anel para usar quando ela achar a pessoa certa, é eu estou fazendo isso agora com você também... por favor pegue. ___ Ju fala ao pegar minha mão, deixando um belo par de alianças de prata com pequenos detalhes delicados, de rosas vermelhas.
___ obrigada minha velha ranzinza, vou guardar isso mas não prometo que eu vou usar com alguém! ___ falei com um pequeno sorriso em meu rosto. Mas Ju não evitou de me dar um tapa, em meu ombro em seguida.
___ eu sei que um dia você irá usar, agora pode ir se divertir! ___ madame Ju fala sacudindo a mão, para eu sair. Mas antes de sair a abracei forte, madame Ju e a melhor senhora que pude ter a oportunidade de conhecer.. ela com certeza é a melhor pessoa.
___ para com isso menina! ___ Ju deu uma pequena risada ao me afastar.
Como eu amo essa mulher! ___ falei rindo alto começando a sair do ambiente.
Eu me chamo Kim Hae Ryung tenho vinte e cinco anos, sou estilista e formada em direito, por ser praticamente obrigada a ser promotora. A pedido de meu pai, então fiz o que ele queria e me tornei uma boa promotora, mas, não desisti do meu sonho de ser estilista, mesmo meu pai não gostando da ideia.
Em falar em "pai", meus pais são as pessoas mais egoístas e egocêntricas que eu conheço. Posso dizer que não tive pais presentes em minha infância, nunca fizeram questão de aparecer em meus aniversários, particularmente não se lembravam nem de que tinham uma filha. Meus pais sempre preferiram o dinheiro, do que a família então passavam mais tempo trabalhando do que cuidando de mim.
Então cresci com meus avós Kim Dae Su e meu avô Lee Dong Hong, cuidaram de mim desde que eu tinha apenas sete anos pela falta de compromisso que meus pais tinham por mim.
Meus tutores deixavam-me com meus avós para irem trabalhar, deixavam alguns dias de dias para semanas, e de semanas para meses e de meses, para eu morar oficialmente com meus avós.
Mesmo eu morando com meus avós meu pai cobrava o meu melhor de mim, eu tinha que me sair bem em todas as matérias com a nota máxima, tinha que ser a garota prodígio a exemplar que participava de competições escolares e extracurriculares. Eu era apenas um bichinho de estimação para ele, já que controlava os meus estudos e até amigos que eu tinha.
Mas em toda essa vivência de merda, conheci o meu melhor amigo quando tinha dez anos, o primeiro que eu dei o meu primeiro beijo Yoon Kisho, sua mãe era uma das vizinhas da minha avó. Kisho frequentava muito a nossa casa, para brincar, éramos tipos de crianças inseparáveis.
E nessa convivência criamos uma forte amizade, eu estava muito feliz porque eu tinha os melhores avós do mundo e um melhor amigo que eu escolhi, para eu chamar de amigo. Mas nem tudo são flores.
Em um maldito dia meus avós combinaram de sairmos para o parque de diversão, que tinha inaugurado alguns dias atrás, eu tinha por volta dos meus doze anos. Meus avós estavam na frente cantarolando uma música aleatória que passava na rádio, enquanto eu ria de como estavam desafinados..
Estávamos felizes e juntos naquele momento, que não percebemos o carro que se aproximava em alta velocidade de nós, meu avô não estava errado, a pessoa que dirigia o outro carro que estava não respeitou o semáforo. Me lembro de ter desmaiado e depois acordado dentro de uma ambulância, havia um monte de gente ao meu redor, enquanto isso minha costela estava doendo e ardendo demais e não tinha força alguma naquele momento.
Me levantei com dor olhando em direção ao meus avós que estavam jogados no chão, sendo atendidos pelos socorristas, estavam cobertos de sangue enquanto tinha um monte de gente ao redor tirando foto, meu coração acelerou ao vê-los ali é não poder fazer nada, porque infelizmente não tinha nada para ser feito.
Quando acordei eu estava no hospital, minha mãe segurava a minha mão enquanto chorava, a olhei por alguns segundos vendo pela primeira vez minha mãe ali comigo, depois de acontecer uma tragédia ela apareceu fingindo alguma preocupação.
Quando tive a minha alta, voltei a morar com meus pais eu estava sendo acompanhada por um psicólogo já que eu estava passando por um trauma, abalada com a perda não entrava em minha cabeça que meus avós haviam falecido, eu fingia que eles estavam viajando é só não poderam me levar.
Aos meus dezessete anos conheci a madame Ju é Dohee as melhores pessoas que surgiram em meio a tempestade, comecei a frequentar mais a casa da Ju e fiquei mais próxima delas do que dos meus pais, eu contava tudo pra ambas e me sentia muito amada pelas as duas. E me acostumei a receber o amor de ambas, que mostravam verdadeiramente se preocupar comigo, mais que meus pais naquele momento.
Quando completei meus dezoito anos a senhora Ju me deu uma empresa de roupa, disse que era para eu me virar pra fazer roupas bonitas para ela, disse que era para eu seguir os meus sonhos é não tentar fazer os gostos dos meus pais, que eu poderia contar sempre com ela, porque ela era a minha vovó que não poderia substituí jamais a minha, mas que seria a minha guardiã.
E hoje em dia, somos unha e carne uma pela outra. E claro que a madame Ju não iria tampar o meu vazio que ainda tinha por perder meus avós, mas ela veio no momento perfeito onde eu mais precisei! E eu amo essa senhora, e a minha irmã de outra mãe às duas e Kisho, viraram a minha verdadeira família!
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Primeiro capítulo postado! Espero muito que vocês gostem, gostaria muito de saber se estão gostando ou não.
Por favor, gente votem e comentem na fanfic quero saber se estão gostando e assim continuarei com as postagens!
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𝑀𝑒𝑢 𝒟𝑒𝑚𝑜𝑛𝑖𝑜 𝐹𝑎𝑣𝑜𝑟𝑖𝑡𝑜
RomanceCom a morte de seus avós parecia que o mundo havia perdido o sentido da vida para HaRyung, mas então tenta seguir em frente depois do terrível luto que passava. HaRyung acaba conhecendo pessoas maravilhosas, que fizeram a vida ter mais sentido para...