O beijo era suave, porém intenso e delicioso. Ambos se desejavam há meses, ansiavam um pelo outro. Christopher inclinou-se um pouco para melhor encaixar o beijo, enquanto Anahi permanecia na ponta dos pés, ele era muito alto e ela baixinha demais. Suas mãos deslizavam pela extensão das costas de Anahi, parando na cintura. Ela tinha os braços entrelaçados no pescoço dele.
Christian: Oh, nojeira! — Diz totalmente embriagado, aparecendo do nada. Ninguém percebeu ele se aproximando. Ele para ao lado de Alfonso, que assistia ainda incrédulo. — Esses héteros nojentos. — Resmunga, arrancando risadas de todos, exceto Alfonso.
Anahi finaliza o beijo com um selinho demorado, abrindo um sorriso ao afastar o rosto de Christopher, que estava bem animado. Ambos se olhavam querendo mais, continuam se encarando por mais alguns segundos antes de se afastarem totalmente.
Christopher: Esse Chris é um empata, né? — Brinca, erguendo o braço e pousando-o em volta do pescoço de Anahi, que segura sua mão sobre o ombro dela.
Christian: Se querem se comer, vão para o quarto. Ninguém é obrigado a ver essas nojeiras, ainda mais eu, um jovem inocente. — Ironiza, rindo. — E você, cara, vai ficar quieto aí com essa cara de bunda? — Pergunta para Alfonso, que até então todos ignoravam a presença dele lá, estava tão quieto que o esqueceram.
Anahi: Aconteceu alguma coisa, Ponchito? — Questiona preocupada.
Alfonso: Nada. Só dor de cabeça. — Mente descaradamente. Não sentia dor física. Já emocional...
Christian: Deve ser chifres. — Brinca, recebendo no mesmo segundo um olhar letal de Alfonso. — Estou curtindo com sua cara, para levar chifres tem que namorar. — Zomba.
As horas passavam, todos se divertiam menos Alfonso Herrera, que parecia tudo menos feliz. Por outro lado, Dulce estava satisfeita por ele não ter sumido. Isso era um milagre, já que às sextas ele costuma desaparecer, sabe-se lá para onde. Anahi e Christopher não se desgrudaram a noite toda, ficaram em um canto, ele sentado no sofá do camarote e ela em seu colo, felizes em seu mundinho. Tudo que é bom acaba, né? E lá não foi diferente. Já era muito tarde, precisavam ir embora, mesmo não querendo.
Anahi: Eu não quero ir embora. Bebê! — Faz birra com voz de bebê, acompanhado de um beicinho.
Christopher: Realmente, temos que ir. Se eu tivesse escolha, ficaríamos aqui com você por muito. Bebê! — Imita-a, rindo.
Não demorou muito, Christopher levantou segurando Anahi no colo, levando-a para dentro da van. O trajeto foi tranquilo, chegaram no hotel, e cada um foi para seus respectivos quartos.
-Na manhã seguinte, todos estavam com a mesma sensação: Ressaca! A noite foi animada e divertida para quase todos. Acordaram às 10h da manhã, vestiram roupas de banho; as meninas, biquínis acompanhados de shorts jeans, e os meninos, bermudas taquitel. Tomaram café da manhã e aproveitaram para curtir o sol na piscina do hotel. Como sempre, cada um com seus grupinhos, sentados em cadeiras de sol espalhadas ao redor da piscina.
Anahi: Não acredito que você está pensando em voltar. — Se revolta com que escuta.
Dulce: É amiga, ele ainda não pediu, sabe? Eu gosto dele! — Anahi revira os olhos, decepcionada. — E ele não ter saído ontem, me surpreendeu... — Confessa feliz. Anahi coloca seus óculos escuros, incrédula, se deitando de bruços na cadeira.
Anahi: Nem vou falar mais nada, vou só me bronzear! – ironiza, soltando a parte de cima do biquíni preto, deixando a região das costas livre.
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OS REENCONTROS
Hayran KurguNo início dos anos 2000, Alfonso e Anahi se cruzaram, iniciando uma narrativa que se desdobraria de maneira enigmática nas fases de 2004, 2005, 2011, 2019 e 2023. O que inicialmente parecia um começo simples revelou-se apenas o prenúncio de uma hist...