Capítulo.18

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As manifestações de carinho não se limitaram ao beijo; ao longo da madrugada, houve vários gestos afetuosos. Após encerrarem o beijo, envolveram-se em um abraço prolongado, permitindo-se sentir a presença um do outro. Em seguida, decidiram tomar banho juntos, brincando e rindo durante o processo. Alfonso, sempre cheio de travessuras, jogou água no rosto dela, provocando sua irritação, mas logo a acalmou com beijos, fortalecendo a conexão entre eles.


Não demoraram a sair do banho, vestindo apenas roupas íntimas. Deitaram-se juntos na cama, Anahi nos braços robustos de Alfonso, que a abraçava, sem intenção de soltá-la. Assim, adormeceram em uma conchinha perfeita, aproveitando os últimos momentos da madrugada. O que viveram naquela noite foi mágico; foi mais do que sexo, ficou claro para ambos que havia algo especial ali.


Às nove e meia da manhã, o despertador soou. Alfonso, pouco habituado ao som, despertou primeiro, notando que Anahi ainda repousava em seus braços, imersa em um sono profundo. Pensou em chamá-la, mas ela parecia tão adorável dormindo, até mesmo fazendo biquinho às vezes. Observava-a com um sorriso bobo. O som insistente, por fim, a despertou, encontrando Alfonso a fitando.


Anahí: Você parece um daqueles malucos que ficam observando suas vítimas dormir. — brincou, ainda sonolenta. — Bom dia!!


Alfonso: Você fica linda dormindo; não tive coragem de te acordar. Bom dia!! — confessou, ainda encantado.


Anahí: Ai, meu Deus! Devo estar horrível; não me olhe. — disse, manhosa. Cobrindo o rosto com as mãos, ele apenas riu de sua gracinha.



Alfonso: Mais linda impossível. — disse, rindo, retirando as mãos do rosto dela, fixando seus olhares, ele com um olhar bobo e ela envergonhada.



Anahí: Você está tão carinhoso, o que está querendo...? — questionou desconfiada, fazendo charme.



Alfonso: Você. — admitiu, aproximando-se do rosto dela e distribuindo vários selinhos molhados.



Anahi: Ui, que grudentinho... — riu, entre os beijos dele.


Alfonso: Uma pena que precisamos voltar ao trabalho. — comentou, quebrando o clima romântico e se afastando, deslizando para o lado dela.


Anahi: Temos que conversar, você sabe, né? — disse em tom baixo, retornando à realidade.

Alfonso: É... eu sei, mas agora precisamos trabalhar, não é tarde? — desconversou, levantando-se rapidamente da cama e recolhendo suas roupas do chão. Anahi o observava confusa; ainda havia tempo para a conversa.

Anahí: Poncho... — chamou, em tom suave, mas ele agiu como se não tivesse ouvido e saiu do quarto apressado, parecendo estar fugindo, deixando-a deitada na cama, perdida em pensamentos.

Na verdade, ele estava realmente fugindo, não de Anahi, mas da conversa. Sabia que não seria algo fácil, sentindo dentro de si que, mesmo após a maravilhosa noite que compartilharam, seria quase impossível traduzir isso para o mundo real. No entanto, ele não queria acordar desse pequeno universo, pelo menos não por enquanto.

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Eram cerca de onze e meia, e os protagonistas das cenas ainda não haviam chegado. A equipe esperava na praia, cenário das filmagens do dia, já há mais de meia hora. O atraso, incomum para eles, irritava não só a direção, mas especialmente Sofia.


Sofia: Onde eles estão? — perguntou, irritada, sob o calor escaldante.

Assistente: Não faço ideia. Era para eles pegarem o barco até aqui, mas até agora nada.


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