Capítulo.16

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"Apenas se você implorar!" - Essa frase ressoava incessantemente na mente de Anahi.


Era oficial! Alfonso Herrera, com uma simples tirada sacana, desestabilizou a "poderosa" Anahi Giovanna Puente Portilla.


Alfonso: O que foi? Perdeu a língua? — Perguntou, fingindo curiosidade com um tom levemente irônico; agora, ele assumia o desafio.


Por um breve momento..


Anahi: Esses tapas que você dá nem fazem cócegas. — Retrucou, mentindo, seu corpo ainda ostentava as marcas da noite anterior.


Alfonso: Da próxima vez, eu bato mais. Você vai ver... — Prometeu, com raiva.


Anahi riu, ciente de como mexer com o ego dele, aproveitando-se sem piedade. Ele merecia depois de fazê-la de palhaça enquanto dançava com a outra. Mesmo vendo-o aflito, ela queria que ele sofresse mais.


Então, silenciosamente, ela se sacudiu, ajustando seu decote de modo provocativo, tornando seus seios mais evidentes, quase saltando do vestido. Alfonso observava as movimentações, desconcertado. Ela percebeu, satisfeita.


Anahi: Que próxima vez...? Só se for nos seus sonhos, querido! — Garantiu, alfinetando-o com um sorriso vitorioso, deu as costas e retornou à pista, sem sair de seu campo de visão, deixando um rastro de provocação no ar.


Alfonso: Cretina... — Resmungou, cerrando os lábios.

Observando como uma águia atenta, Alfonso acompanhava Anahi de longe enquanto ela dançava sensualmente, completamente entregue à música. Ela movia-se com fluidez, descendo até o chão e ocasionalmente puxando o vestido para cima, revelando suas pernas torneadas de maneira extremamente sedutora. A cena tornava-se uma verdadeira tortura para ele. Anahi escolhia dançar bem diante dos olhos dele, mesmo mantendo uma certa distância, consciente de que ele a observava atentamente. Com um sorriso malicioso e por vezes mordendo os lábios, ela fazia contato visual direto, descendo lentamente até o chão, demonstrando ousadia de forma elegante, sem cair na vulgaridade.


Alfonso: Filha da... — Murmurou, tomado pelo ódio e...

Garçom: Senhor, falou comigo? — Perguntou confuso e amedrontado ao passar no momento do xingamento.


Alfonso: Não! Me traga a bebida mais forte que você tiver, por favor! — Pediu sem sequer olhar para o garçom; seu foco estava inteiramente na dança de Anahi.


O garçom seguiu o pedido, trazendo a dose mais forte da casa. Alfonso a consumiu em um gole único. Enquanto isso, Anahi se deleitava dançando sozinha, virando-se de costas para ele, jogando seus cabelos sobre o ombro e proporcionando uma visão completa de suas costas (para o delírio de Alfonso). Ela lançou um olhar lateral para ele, exibindo um sorriso malicioso, antes de concentrar-se totalmente à sua frente, ignorando-o.


Impulsionado pela mistura de ódio, álcool e desejo, Alfonso avançou em direção a Anahi como uma flecha em busca de um alvo. Parou atrás dela, agarrando-se ao seu quadril com agressividade, colando seus corpos e aproximando seus lábios da nuca dela. A respiração quente dele em seu cangote fez com que ela se arrepiasse por inteira.


Anahi: Poncho... — Suspirou, desmontando lentamente.


Alfonso: É isso que você quer, não é? — Disse rouco, arranhando sua barba por fazer na pele dela.

Anahi: O quê? — Fez-se de desentendida, fechando os olhos devido às sensações.

Alfonso: Enlouquecer-me! — Afirmou irritado, com a voz extremamente rouca e atraente. — Pois bem, conseguiu. Agora você vai ver!


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