Capítulo.11

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O ano de 2005 se desenrolou de forma serena, marcando seu início após um breve período de férias. Anahi aproveitou seus dias de descanso viajando com a família, mantendo distância de Christopher e evitando qualquer contato. Apesar do término da relação ter sido relativamente amigável, decidiram se afastar para evitar possíveis atritos, buscando construir uma amizade sem ressentimentos.

Enquanto isso, Alfonso passou o fim do ano ao lado de Dulce, em uma viagem que já estava planejada. No entanto, resolveram encerrar o relacionamento de forma aparentemente definitiva, devido ao esgotamento emocional insuportável sentido por Dulce. Diante das adversidades, ela escolheu seguir em frente, chegando até a se envolver com outro rapaz.

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Meses depois...

Retornando à rotina exaustiva de gravações durante a semana e shows nos finais de semana, conciliar a vida pessoal com o trabalho tornava-se uma tarefa cada vez mais desafiadora. Praticamente dedicavam suas vidas ao projeto, e as raras folgas, quando aconteciam, geralmente se limitavam ao meio da semana, sendo aproveitadas para descansar, entregando-se ao sono durante o dia todo.

EM CANCÚN - FASE 2005

Durante as filmagens em Cancún, Anahi e Alfonso estreitaram seus laços consideravelmente. Apesar das brincadeiras e implicâncias constantes, cultivaram uma relação excelente, revelando cumplicidade evidente nas cenas. Essa interação transbordava para além das telas, com uma conexão surreal aprimorada pelo fato de frequentemente se encontrarem sozinhos, intensificando essa "parceria". Nos intervalos, refeições e cenas, era notório que os dois compartilhavam constantemente momentos juntos. Alfonso, em particular, adorava provocar Anahi, que eventualmente perdia a paciência, mas, em geral, lidava com bom humor. O ambiente em Cancún estava prestes a se tornar o palco de desenvolvimentos intrigantes e imprevisíveis nos relacionamentos entre esses personagens.

Anahi: PONCHO! TÔ MORRENDO DE FOME, CADÊ VOCÊ? VEM JANTAR COMIGO! — gritou, dando um espetáculo no celular.

Alfonso: Para de berrar, maluca! Onde cê quer comer? — respondeu rindo.

Anahi: Hoje a gente pede comida no quarto. Cansei de não ter paz nos restaurantes, sempre alguém tirando foto. — Detestava essa falta de privacidade.

Alfonso: Então cada um fica no seu quarto comendo? — perguntou confuso.

Anahi: Lógico que não, né! — disse óbvia. — Odeio comer sozinha, odeio ficar sozinha. Vem pra cá, Ponchito! Hoje não xingo, prometo. — pediu manhosa, soltando um riso no final.

Afonso: Carente! — respondeu rindo. — Tô indo, calma aí. — desligou o telefone, indo direto pro banho. A exaustão da praia o dominava, e ele mal podia esperar pra voltar e dormir.

Alfonso saiu do banho só de cueca boxer preta, uma bermuda de futebol da Adidas, regata cinza e chinelos. Passou um tiquinho de perfume, nada demais, desodorante, e foi até a porta de Anahi, dando no máximo uns cinco passos e batendo.

Alfonso: Esse é o quarto da chiquillada? Tô aqui, sou seu fã. — disse rindo, atrás da porta.

Anahi abriu a porta, fazendo Alfonso ficar de queixo caído ao vê-la só de camisola preta de renda. Os cabelos bem mais loiros, presos num coque frouxo, a franja de lado presa atrás da orelha, uns fios escapando pela testa. Sua pele sem maquiagem, bronzeada, algo que ele não tinha notado antes.

Anahi: Que bobinho você é! Logo entra! — puxou-o pelo punho, que estava parado, levando-o pro quarto e trancando a porta. — Nossa, se te vissem entrando aqui, amanhã todo jornal tava falando do novo romance da RBD. — riu, sentando-se na poltrona. Anahi se sentia à vontade perto de Alfonso, sem malícia, e parecia que ele também não tinha. Estava acostumada a relaxar perto dele, então não ligou de recebê-lo de roupa de dormir, para tortura dele.

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