Capítulo.21

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Alfonso: Anahí, pelo amor de Deus, acorda! — suplicou em vão. Anahí encontrava-se inerte, com a temperatura do corpo baixa, completamente gelada. Desacordada nos braços de Alfonso, que a segurava com firmeza, apoiando-se na poltrona.


Alfonso balançava Anahi, mas era inútil; ela não respondia a nenhum estímulo tentado por ele. O desespero começava a tomar conta de Alfonso. Sem saber o que fazer, a colocou deitada no chão, providenciando um apoio para a cabeça. Com o rosto marcado pela preocupação e os olhos inundados de lágrimas, ele não se afastava dela por um segundo sequer.


Alfonso: SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA PELO AMOR DE DEUS!!!!!!! — gritou desesperadamente, implorando por assistência. Não queria deixá-la sozinha...


Os gritos prosseguiram, as lágrimas escapavam de seus olhos involuntariamente. Anahí estava cada vez mais fraca, e era possível notar sua respiração quase nula. Após longos cinco minutos de berros incansáveis, a porta se abriu. Finalmente, alguém apareceu.


CCC: O QUE É ISSO?? — perguntou, exasperado. Alfonso, atordoado, não reconheceu de imediato pela voz, até olhar para ele.

Alfonso: Ela desmaiou. — disse quase sem voz. — Chame ajuda, Christopher, pelo amor de Deus. — implorou, com os olhos marejados.


Com as mãos na cabeça, bagunçando seus cabelos, Christopher confuso olhava Anahí completamente apagada. Ficou estático, sem saber o que fazer.



Alfonso: PORRA, ACORDA! VAI ATRÁS DE AJUDA. — Ordenou aos gritos para Christopher, que sobressaltou-se.


Christopher despertou abruptamente de seu breve transe, percebendo a gravidade da situação. Correu desordenadamente, colidindo com todos à sua frente, deixando todos perplexos. Quase tropeçou diversas vezes até alcançar a enfermaria, convocando imediatamente o médico de plantão. Incapaz de se expressar, apenas instruiu que o seguissem, e assim fizeram.


Ao retornar ao camarim, a cena era desoladora: Anahí completamente desacordada nos braços de Alfonso, cujas lágrimas não cessavam.


Médico: Me conte o que aconteceu. Ela bateu a cabeça? — questionou de maneira profissional, examinando-a imediatamente.


Alfonso: Estávamos conversando... e de repente ela desmaiou. — explicou, visivelmente preocupado, segurando-a firmemente.


Médico: Certo! Você pode se afastar para facilitar o atendimento. — solicitou educadamente, prosseguindo com sua avaliação. Alfonso inicialmente recusou com a cabeça, mas logo cedeu, pois o bem-estar dela era sempre a prioridade.


Alfonso: Ela vai ficar bem? — indagou, completamente desolado, enquanto a soltava contrariado, incapaz de se desvencilhar da imagem aterrorizante de Anahí praticamente sem vida.



Médico: Precisamos sair daqui rapidamente. — alertou, mudando de um tom tranquilo para apreensivo, o que assustou ainda mais os dois. — A temperatura está muito baixa, a respiração fraca. Ela precisa ser levada diretamente para o hospital; chamem o maqueiro e a ambulância. — ordenou, de forma incisiva.



Christopher, sem esperar o médico concluir, correu obedecendo à ordem, passando por cima de quem estivesse em seu caminho. Alfonso, desesperado, andava de um lado para outro, atordoado, onde segundos pareciam horas.

se passaram exatamente dez segundos..


Alfonso: ONDE ESTÃO ELES? QUE DEMORA DO CARALHO..NÃO DÁ PRA ESPERAR! — exclamou nervoso, com o rosto visivelmente inchado. O médico ignorou suas palavras e continuou os procedimentos padrões.


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