♠ Sei ♠

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Desde que Dante acordou queria se mexer, mas havia um corpo pesado sobre ele e para completar um pau em seu cu o impedindo totalmente de se movimentar.

-Merda…

Por que era tão difícil passar seus cios? Dante como todo ômega dominante tinha três dias de ciclo de calor, mesmo tendo uma resistência assustadora, não havia ser humano que aguentasse ficar três dias perdendo energia depois de tanto fuder e sem ao menos conseguir se alimentar. Por isso, fazia auxílio de inibidores para ao menos reduzir a intensidade daquele momento, entretanto sua família havia confiscado qualquer remédio que o impedisse de “acasalar” com seu esposo. Assim, Dante havia acabado de acordar totalmente moído e cansado, demorou para conseguir sair debaixo do Alev, mas finalmente conseguiu.

Ele então se sentou ao lado daquele corpo, o homem parecia estar morto depois de tanto transar, mas era de se esperar, Alev precisou seguir a demanda de um ômega sedento no cio. Dante observou aquela figura enorme, Alev era um pouco mais alto que ele, talvez medisse um metro e noventa, tinha músculos bem definidos, braços e peitoral completamente cobertos por tatuagens, pele morena e cabelos pretos cortados em formato de mullet, era muito bonito, tinha que admitir. Se ambos não tivessem passado por toda aquela situação de casamento arranjado e forçado, Alev seria um homem quem ele teria um sexo casual durante algumas madrugadas.

Quando Dante se mexeu minimamente, uma quantidade absurda de um líquido esbranquiçado saiu dele, era um problema para resolver imediatamente antes mesmo de um banho e um prato de comida.

-Ei, acorda.

-Hum…

-Vamos, acorde, precisamos resolver um assunto importante -Dante o sacudiu.

-Ah, me deixe em paz. Eu estou completamente morto, está bem?

Dante então liberou massivamente seus feromônios, era uma coisa que ele costumava evitar e que foi ensinada por seu tio, primeiro era a força bruta, depois se usava os artifícios que ômegas e alfas eram influenciados… os feromônios. Em questão de segundos, Alev começou a tossir até levantar.

-Cof cof cof! Porra, entendi! Eu entendi, caralho, estou acordado! -Falou enquanto também se sentava na cama perto de uma das pontas. Agora dava para perceber que não era só  corpo de Dante que estava marcado e chupado, mas o de Alev também não escapava dos arranhões e leves hematomas -que porra você quer?

-Preciso do remédio.

-Hum? -Alev tentava fuçar a mente para saber do que estava falando, mas ao lançar os olhos para uma parte específica de Dante lembrou do que se tratava -ah! Claro, claro, isso aí -ele então se levantou quase caindo sem forças.

-Eu também preciso comer.

-Nós precisamos! Acho que eu vou morrer de desnutrição se não comer um boi inteiro agora, merda, preciso do meu celular.

-Estamos no seu quarto, deve estar por aqui.

-Não, lembrei agora, ficou lá embaixo, vou pegá-lo e providenciar o que precisamos. Pode ir tomar banho, posso usar algum outro banheiro.

Dante assentiu e levantou, mas ao fazer isso uma quantidade ainda maior de gozo escorreu pelas suas pernas deixando uma poça no chão.

-Caralho.

-É melhor eu providenciar essas pílulas agora mesmo! -Alev disse saindo do quarto.

Quando se viu só naquele cômodo partiu para o chuveiro, preferiu um demorado banho gelado tanto para fazê-lo acordar quanto para relaxar os músculos cansados. Ele demorou mais do que gostaria já que teve que tirar todos os fluidos alheios do seu corpo, não era de se admirar que fosse tanto já que foram três dias de cio sem proteção. Desceu para cozinha cerca de cinquenta minutos depois encontrando Alev destroçando uma enorme costela assada.

Rei de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora