Foram sete dias na mesma situação, Dante não tinha tempo sequer de um banho demorado antes de Alev puxá-lo para o lado e macetá-lo até seus olhos virarem e sua voz ficar rouca de tanto gemer de prazer.
Dante amava transar, entretanto eram a PORRA de sete dias sem dormir, já que ele ou se dopava de remédio e dormia ou conseguia ficar excitado. Ele era resistente, mas tanto tempo sem pregar os olhos e descansar estavam afetando sua vida e seu humor que já não era dos melhores.
-Porra, você destroçou o corpo do cara! Era pra ele falar, agora teremos mais trabalho!
-Vai se fuder! -Dante exclamou enquanto saía de cima do que antes era um ser humano -vai se fuder, puta merda!
Era notório seus olhos tremendo e a cara completamente enraivecida, ele não era uma pessoa que facilmente era tirada do sério, mas a mínima batida das asas de borboleta perto dele naquele momento, estavam fazendo-o explodir.
Dante até tentou respirar, mas acabou descarregando o pente de uma arma sobre o corpo já moído no chão terminando de sujar tudo de sangue.
-Calma! Ei, ei, calma! -Rosa foi em direção ao corpo de Dante para pará-lo -ele já tá morto!
Dante se afastou e segurou as mãos no rosto tentando se acalmar, era até possível escutar o som alto de sua respiração. Rosa o olhou boquiaberta.
-É seu cio?
Ele negou.
-Algo com seu marido?
-Por que você não se mete na sua vida?
-Eu tô tentando te ajudar, seu merdinha!
-Se você conseguir tirar o cansaço de sete dias sem dormir, podemos conversar! -Ele gritou liberando feromônios raivosos.
-Porra… isso tudo? Seu remédio acabou?
-Não, não acabou, o desgraçado do Alev não me deixa dormir! Aquele filho da puta! Arrombado! Pau no cu! Aquele…
-Ei, ei, os feromônios, por favor, seus feromônios, abaixe eles primeiro antes que eu morra!
-Ok, me desculpe.
-Por que ele não está deixando você dormir?
-Não é da sua conta.
-Tá bem, tá bem. Tira o dia para ir pra casa e descansar.
-Ele não vai me deixar dormir também!
-Entendi… então, então já que terminamos o serviço por agora, por que não saímos um pouco? Beber e esquecer dos problemas.
-Sim, podemos. Eu gostaria.
Ambos subiram em suas respectivas motos e partiram para seu bar habitual, o Largo da Minerva, um canto afastado em Newark onde reunia as piores espécimes dentre eles mafiosos, gangsters, ladrões, meliantes e baderneiros, lugar esse o que Dante estava acostumado, era um lugar de refúgio desde novo onde ele e meninos na mesma situação iam para encher a cara, aprender algumas coisas do mundo e para brigar.
-Olha se não é Dante Bianchi que está de volta? -Goda, uma mulher alfa, toda riscada e dona do bar falou ao avistá-lo -faz um tempinho que não o vejo, senti saudades.
-Hum -Dante emitiu um som quase inaudível -são as coisas da vida.
-Ah Goda, você está chamando-o pelo sobrenome errado, não é mais Bianchi, é Yildiz. Dante Yildiz.
-O quê? -Falou surpresa com uma cara bizarra e logo em seguida gargalhou fortemente -está brincando, né?! Hahahaha, então foi você que se casou com os turcos! Hahahaha!
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Rei de Copas
RomanceOs Bianchi e os Yildiz são inimigos mortais. São máfias grandes e poderosas que dominam Newark e rivais, mas devido a uma morte brutal de um membro, ambos decidem que está na hora de acabar com a guerra firmando um acordo de paz, um casamento arranj...