♦ Sette ♦

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Foram sete dias na mesma situação, Dante não tinha tempo sequer de um banho demorado antes de Alev puxá-lo para o lado e macetá-lo até seus olhos virarem e sua voz ficar rouca de tanto gemer de prazer.

Dante amava transar, entretanto eram a PORRA de sete dias sem dormir, já que ele ou se dopava de remédio e dormia ou conseguia ficar excitado. Ele era resistente, mas tanto tempo sem pregar os olhos e descansar estavam afetando sua vida e seu humor que já não era dos melhores.

-Porra, você destroçou o corpo do cara! Era pra ele falar, agora teremos mais trabalho!

-Vai se fuder! -Dante exclamou enquanto saía de cima do que antes era um ser humano -vai se fuder, puta merda! 

Era notório seus olhos tremendo e a cara completamente enraivecida, ele não era uma pessoa que facilmente era tirada do sério, mas a mínima batida das asas de borboleta perto dele naquele momento, estavam fazendo-o explodir.

Dante até tentou respirar, mas acabou descarregando o pente de uma arma sobre o corpo já moído no chão terminando de sujar tudo de sangue.

-Calma! Ei, ei, calma! -Rosa foi em direção ao corpo de Dante para pará-lo -ele já tá morto!

Dante se afastou e segurou as mãos no rosto tentando se acalmar, era até possível escutar o som alto de sua respiração. Rosa o olhou boquiaberta.

-É seu cio?

Ele negou.

-Algo com seu marido?

-Por que você não se mete na sua vida? 

-Eu tô tentando te ajudar, seu merdinha!

-Se você conseguir tirar o cansaço de sete dias sem dormir, podemos conversar! -Ele gritou liberando feromônios raivosos.

-Porra… isso tudo? Seu remédio acabou?

-Não, não acabou, o desgraçado do Alev não me deixa dormir! Aquele filho da puta! Arrombado! Pau no cu! Aquele…

-Ei, ei, os feromônios, por favor, seus feromônios, abaixe eles primeiro antes que eu morra!

-Ok, me desculpe.

-Por que ele não está deixando você dormir?

-Não é da sua conta.

-Tá bem, tá bem. Tira o dia para ir pra casa e descansar.

-Ele não vai me deixar dormir também!

-Entendi… então, então já que terminamos o serviço por agora, por que não saímos um pouco? Beber e esquecer dos problemas.

-Sim, podemos. Eu gostaria.



Ambos subiram em suas respectivas motos e partiram para seu bar habitual, o Largo da Minerva, um canto afastado em Newark onde reunia as piores espécimes dentre eles mafiosos, gangsters, ladrões, meliantes e baderneiros, lugar esse o que Dante estava acostumado, era um lugar de refúgio desde novo onde ele e meninos na mesma situação iam para encher a cara, aprender algumas coisas do mundo e para brigar.

-Olha se não é Dante Bianchi que está de volta? -Goda, uma mulher alfa, toda riscada e dona do bar falou ao avistá-lo -faz um tempinho que não o vejo, senti saudades.

-Hum -Dante emitiu um som quase inaudível -são as coisas da vida.

-Ah Goda, você está chamando-o pelo sobrenome errado, não é mais Bianchi, é Yildiz. Dante Yildiz.

-O quê? -Falou surpresa com uma cara bizarra e logo em seguida gargalhou fortemente -está brincando, né?! Hahahaha, então foi você que se casou com os turcos! Hahahaha!

Rei de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora