♠ Diciotto ♠

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Alev estava deitado com Dante abraçado próximo a si, os braços dele estavam envolta de sua cintura enquanto a cabeça do ômega repousava contra seu peito. Ambos cansados e suados de uma noite longa de sexo, Alev conseguia ouvir a respiração calma e pausada de Dante, ele passou uma mão sobre seu rosto carinhosamente e esperou alguma reação que veio em forma de suspiro.

-Eu te amo tanto.

-Hum, ok… eu preciso tomar banho, me sinto desconfortável com a sua porra vazando de mim.

-Eu gosto -Alev riu -eu amo gozar dentro de você.

Dante se sentou ao lado de Alev e se espreguiçou com o rosto levemente amassado e vermelho.

-Posso ir também?

-Não. Está bom de transar por hoje.

-Mas eu quero -Alev se levantou também puxando Dante para o banheiro do quarto.

Quando eles entraram no chuveiro, o celular tocou sobre a cômoda e depois de novo e de novo.

-É melhor você ver o que é -Dante falou empurrando Alev dos seus lábios -deve ser alguma coisa importante pra estarem te ligando tanto.

-Eu posso terminar isso aqui primeiro.

-Vai ver logo seu celular. Adianta!

Alev foi a contragosto ainda pingando de água.

-Ei, o que foi? -Dante perguntou se aproximando já com uma toalha em volta de si  e vendo a cara séria de Alev -aconteceu algo?

-Minha família está sendo atacada.




♠♦♣





Alev adentrou apressadamente da residência Yildiz, ele estava esperado e com pressa ainda mais ao ver alguns seguranças da família caídos no chão, mortos. Ele puxou a arma do coldre na cintura e se preparou para atirar assim que algo não conhecido se movesse, Dante estava atrás também já preparado com uma MP5 nos braços.

Alev fez um sinal positivo para prosseguir e eles adiantaram para entrar na sala de estar, Dante se separou e foi procurar por algum sinal dos residentes enquanto Alev ia para o outro lado. Vários móveis estavam revirados e quebrados, a cristaleira tão preciosa de sua avó estava aos pedaços no chão além de alguns respingos de sangue manchando o chão.

O peito do alfa se apertou com a possibilidade de ser de alguém de sua família, ele subiu o grande lance de escadas e abriu cada porta do lado leste, mas sem algum sinal. Então ele foi na direção oposta indo primeiro para seu quarto, intacto e sem sinal, mas havia um cheiro conhecido do ar… um feromônio de medo e pânico misturado com girassol.

-Anne?! Anne?! Você está aqui?!

Um silêncio se seguiu até uma tosse seca ser ouvida embaixo da cama.

-Anne!

Ele foi até seu encontro ajudando-a a sair junto com Layla, as duas estavam muito nervosas, ainda mais sua mãe que tinha os cabelos bagunçados e um corte na testa que escorria sangue.

-O que aconteceu?! -Alev perguntou ansioso colocando-as para se sentarem na cama e pegando um pano para estancar o sangue -o que aconteceu aqui?!

-Filho… eu não sei. Foi tudo tão rápido. Vários homens entraram aqui e começaram a derrubar tudo, nos ameaçar… os seguranças tentaram matá-los, mas já estávamos desesperados e vulneráveis e nos escondemos.

Rei de CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora