Capítulo 6

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A sala de reuniões estava fria, apesar da porta e janelas estarem fechadas. Me aconcheguei um pouco mais dentro do casaco e observei enquanto Price explicava.

- O convite para o evento do fim de semana foi muito bom para nós.

- Por que aceitou esse convite, capitão?

- Segundo as pesquisas que Gaz e eu fizemos, a praça do centro, onde acontecerá o evento, pode ser o próximo local de ataque de Makarov. - Em um quadro ao lado de Price, haviam fotos penduradas dos locais onde haviam ocorrido os ataques terroristas e uma linha vermelha ligava todas elas. Além de um mapa com os bairros da cidade. - Vejam, os ataques começaram em Bercy Vincennes, seguindo para Place D'italie e então Quartier Latin.

- O próximo bairro com certeza será Opéra Louvre, onde se encontra a praça do centro. - Gaz completa o raciocínio do capitão.

- E por que não no Champs de Mars? - Soap esfrega as mãos uma na outra para esquenta-las.

- Makarov não é idiota, ele não colocaria tudo a perder assim. - Como de costume, Price acende um de seus charutos. - Champs de Mars é onde se encontra a famosa torre Eiffel, muitas pessoas andam por lá dia e noite. Apesar de ser um psicopata filho da puta, Makarov é esperto e sabe que não tem tantos aliados assim na França, caso algo aconteça.

- Entendi. E qual é o plano?

- Vamos a esse evento investigar, tentar achar algo ou alguém relacionado aos ataques ou a Makarov. Estaremos lá como pessoas normais.

- Essa parte será difícil para o tenente.

- Muito engraçado, sargento.

- Como eu estava dizendo, estaremos lá como turistas, mas preparados caso algo aonteça.


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Amanda Aubinet:


Olhei pela janela do taxi enquanto ele estava parado no sinal, o vidro estava levemente embaçado, mas eu ainda conseguia ver do lado de fora. Resolvi sair para compra algumas roupas novas para usar no evento no fim de semana.

Reconheci o lugar onde estava, era o bairro em que havia acontecido o último ataque terrorista. As ruas estavam mais vazias do que o normal e vários estabelecimentos se encontravam fechados. Mais a frente se encontrava a lan house que havia sofrido o ataque. A área estava isolada e alguns carros de polícia se encontravam ali. Mas um carro em específico chamou minha atenção. Nele havia um adesivo escrito La technologie Gautier. Esse era o nome da empresa do pai de Pierrre, Gautier era o sobrenome deles.

- Pode parar aqui, por favor?

O motorista estacionou e me olhou confuso. Entreguei a ele o dinheiro e agradeci.

Não sei bem por que parei ali, o carro poderia ser de qualquer outra pessoa que trabalhava na empresa, afinal é uma das maiores empresas de tecnologia do país. Mas ainda assim, insisti em seguir em frente.

Observei o local, estava um caos tanto do lado de fora quanto do lado de dentro da lan house. Alguns civis curiosos, assim como eu, cercavam a área junto aos políciais.

- Amanda?

- Phillip, olá. - Era o assistene de Pierre. Um homem de estatura mediana, com um paletó azul marinho, óculos na ponta do nariz e um olhar que eu sempre odiei. Deboche.

Amor, guerra & café - Simon Ghost RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora