Capítulo 7

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O dia do evento estava chegando. 

Marie e eu fechamos a cafeteria mais cedo no dia anterior para organizar as coisas que levaríamos para vender. Escolhemos donuts e macarons de diversas cores e sabores, croissant doces e salgados, waffles, sanduíches naturais e tortas. 

Claro, não podiam faltar as bebidas. Escolhemos o tradicional café com e sem leite, cappuccino, o famoso caramelo macchiato e alguns chás. Decidimos levar nossa maquina e o moedor de café e fazer as bebidas na hora para ficar mais saboroso.

- Como vamos levar tudo isso até a praça central amanhã?

- Podemos ir de taxi.

- Amanda, você sabe que os taxisistas não vão acietar você levar uma maquina de cappuccino no carro deles.

- Daremos um jeito.

Marie dormiria em minha casa para nos arrumarmos juntas no dia seguinte.

Naquela noite fizemos a noite do pijama das garotas. Assistimos nossos filmes de romance favoritos, comemos doces e pipoca e depois compramos máscaras de hidratação para o rosto.

Enquanto a máscara agia, fomos até a sacada para conversar. Uma leve brisa soprava enquanto as luzes da torre Eifel brilhavam não muito longe dali.

- Mari. - Eu sempre a chamava assim quando éramos mais novas.

- Hum?

- O que você acha dos rapazes?

- De quem está falando?

- Gaz, Soap, Price e... - Um rosto mascarado me veio a mente quando a brisa bagunçou meus cabelos e arrepiou os pelos dos meus braços. - Ghost.

- Eles parecem ser legais mas um pouco estranhos.

- Sim, eu concordo com você. Mas ao mesmo tempo me sinto segura quando estou com eles

- Por que me perguntou isso?

- Não sei eu só... preciso de um café.

Fui até a cozinha, preparei um delicioso e quente café e retornei a sacada. Enquanto bebia, percebi que Marie me encarava por cima do copo.

- Mandi. - Ela sempre me chamava assim quando éramos mais novas.

- Hum?

- Você está interessada em alguém?

- Bem, não. 

- Olha, você pode tentar esconder isso de quem for, até de você mesma, mas não pode esconder de mim.  - Sua cabeça se inclinou para frente e ela segurou minhas mãos. - O que está acontecendo dentro desse seu coraçãozinho confuso, minha amiga?

Continuei olhando para Marie enquanto ela esperava pacientemente por uma resposta.

- Eu... é difícil... Pierre e eu, você sabe.. então Ghost apareceu e... eu não posso.

- E por que não?

 - E se Pierre...

- A sua vida não é mais da conta dele.

- Eu sei mas...

- Você é uma mulher livre e deve ser feliz.

Soltei a mão de Marie para dar mais um gole em meu café. 

- Talvez você tenha razão. - Olhei a paisagem por um instante. - Como sabia?

- O café nunca mente. - Ela apontou para o copo em minha mão.

O segurei com mais firmeza e sorri. 

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Amor, guerra & café - Simon Ghost RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora