Amor, guerra & café - Simon Ghost Riley

Capítulo 4

Era sábado de manhã, eu caminhava pelos corredores da base enquanto Soap tagarelava ao meu lado. 

- O que vamos fazer, tenente? As informções que Price nos passou não estão tendo progresso.

- Não se preocupe, Soap, eu tenho um plano a seguir.

- Que plano é esse?

- Ainda não o coloquei em execução, mas logo você saberá.

- Wow, quanto mistério.

Ele continuou falando sobre o quanto eu era reservado e misterioso, mas eu mal conseguia prestar atenção em suas palavras, minha cabeça estava em outro lugar. Com isso, não percebi quando uma moça se aproximou de nós.

- Bom dia tenente. - Era Mila, segunda sargenta das forças armadas francesas.

- Bom dia. - Tentei continuar meu caminho, mas ela permaneceu ali. - Precisa de algo?

- Soube que está atrás de terroristas. Se precisar de ajuda, conheço muitos lugares e pessoas aqui na cidade.

- Obrigado. Se precisarmos de algo, Soap entrará em contato com você.

Mila olha para Soap por um breve momento.

- Você pode entrar em contato comigo também, tenente. Não hesite em me chamar.

- Tudo bem, obrigado. - Contorno Mila e continuo a andar. Soap permanecia atrás de mim com o semblante fechado. - Algum problema, Soap?

- Viu o jeito que ela agiu comigo, tenente? Sou seu superior, mas ela fingiu que eu não estava ali.

- É superior dela? Quando foi que subiu de patente?

- O senhor estava comigo, não lembra?

- É, acho que sim.

- Mila estava muito interessada em você, não acha?

- Por que diz isso?

- Ela mal tirou os olhos do senhor, sem falar que se ofereceu para ajudá-lo em nossa missão.

- Hum.

- Ela não faz o seu tipo, tenente?

- Não.

- E qual é o seu tipo?

- Eu não tenho um tipo.

Soap e eu  entramos no carro e esperamos até que Price e Gaz chegassem. Teríamos uma reunião com o capitão das forças armadas francesas. Não demorou muito par que todos entrassem no carro e eu pudesse dar a partida.

Durante o caminho, passamos por uma rua familiar, era arua da cafeteria de Amanda. Olhei para a cafeteria, com uma leve esperança de poder vê-la lá dentro.

- Ghost! - A voz alarmante de Price ao meu lado, me fez freiar bruscamente.

Com o embalo da freiada, meu corpo acabou se inclinando para frente assim como os de meus companheiros. 

- Estão todos bem? - Levanto a cabeça e fico surpreso com a figura em minha frente.

- Amanda? - Soap sai do carro para socorrê-la. - Está bem? Se machucou?

- Não, estou bem. Apenas me assustei com o barulho da freiada.

- Sinto muito, não vi você na faixa. - Vou até ela para me certificar que estava tudo bem e percebo que seus joelhos estavam sangrando.

- Está tudo bem. - Meus olhos  fitam suas pequenas mãos que tremiam. - Bonita máscara.

Eu havia esquecido que estava usando minha máscara de caveira ao inves da máscara toda preta.