PRÓLOGO

452 34 8
                                    

19/01/2014MERCITY, BR

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

19/01/2014
MERCITY, BR

— Jack, Jack!! — Grito, correndo até ele enquanto o vejo indo até a nossa casa da árvore. — Por que você não me espera, Jack?! — Resmungo, já fazendo um bico gigantesco, enquanto subo na árvore, ficando cada vez mais irritada por ele não me responder.

— Surpresa!! — Meu melhor amigo quase pula em cima de mim assim que eu subo, por fim, na bendita casa. Eu não acredito no que estou vendo... — Feliz aniversário, meu sol!! — Eu o fito com os olhos cheios de lágrimas, deixando esvair todo o ódio que eu estava há minutos atrás.

Olho para o mesmo à minha frente, que segura, com suas mãos tremendo, um cupcake que no topo se instala uma única velinha branca.

— Assopra a vela, meu sol! — meu melhor amigo mantém o melhor sorriso o possível, mas ainda sim, consigo ver claramente seu nervosismo por trás dos lindos olhos verdes.

Eu o amo tanto que chega a doer, que chega a ser difícil respirar.

Faço o que ele pede, assopro finalmente a única vela, colocando um sorriso emocionado nos meus lábios que tremem pela emoção. Pego o cupcake da sua mão e coloco em cima da bancada, logo puxando o mesmo para um abraço, me sentindo tão segura ao seu lado. Meu melhor amigo é simplesmente tudo para mim.

— Eu não sei o que seria sem você...

— Eu sempre vou estar aqui, meu sol. Independente da situação, você sempre será a minha luz. — O olho, ainda agarrada em sua cintura, e ele planta seus lábios em minha testa, em um beijo demorado. — Eu te amo tanto que chega a ser doloroso, mas não tão doloroso quanto assistir pela milésima vez, simplesmente acontece. — O olho com cara feia.

Que audácia.

— Calma, eu sei que é o seu aniversário, e por isso, abrirei uma exceção e vamos assistir de novo hoje.

— O quê?! É sério?! — Eu estou simplesmente a semana toda implorando para ele assistir comigo. Estava até estranhando, porque ele nunca se negou a ver. Nunca negou minhas vontades, muito pelo contrário.

— Sim, sol. Vem cá. — Ele me puxa para o segundo e último cômodo da casa da árvore, revelando um chão todo coberto de cobertores, travesseiros, e logo em cima de um banquinho, um notebook.

Ele me larga aqui, enquanto sai, mas logo volta com dois potes de pipoca, uma doce para mim e uma salgada para ele.

— Come seu cupcake, sol. Foi difícil fazer, apesar da mamãe ter me ajudado. — Eu volto e pego o mesmo de cima da mesinha, logo me deitando ao seu lado, enquanto ele coloca o filme.

— Você que fez tudo? — Curiosa, pergunto.

— Tive uma ajudinha da tia Rebeca, mas a ideia foi toda minha. Eu juro! — Eu solto uma risada dando uma mordida no cupcake que tem uma massa branca, mas é recheado de morango e um glacê rosa. Está surpreendentemente bom.

— Você é incrível, sabia? Por favor, nunca se esqueça disso.

— Como vou esquecer o óbvio? — Dou um tapa em seu braço.

— Convencido.

— Um convencido não, realista, Sol. Assume.

— Só se você prometer que nunca vai me deixar. — O encaro.


— Você ainda tem dúvidas? Eu jamais vou te deixar, você é tudo para mim. A vida não tem sentido sem você, meu Sol. Vou repetir isso quantas vezes forem precisas até você acreditar que você é a única luz na minha vida, minha nerd preferida.

Além das EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora