CAPÍTULO 10

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01/02/2019PINNACLECITY, EUA

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01/02/2019
PINNACLECITY, EUA

— Já falei para você ficar longe do Jackson! — Sinto meu couro cabeludo formigar pelo o puxão forte de seus dedos nos fios da minha nuca. — Vou ter que parar com as ameaças e começar agir pelo jeito. Poderia tudo ser mais fácil, meu docinho. Poderíamos viver felizes para sempre e esquecer as coisas, mas você insiste em se aproximar dessa merda! — minha cabeça doi. Não. Ela lateja na verdade. Fecho meus olhos, sentindo as lágrimas se acumularem no canto externo.

Me nego a chorar em sua frente. Me nego!

— Eu não estava falando com ele. Pergunta para a Madellyn! Ele foi dar bom dia a ela, porque é sua irmã! — Esbravejo, me debatendo em seus braços, já não aguentando mais. Mas isso só faz ele ficar ainda mais puto.

Seu dedos se apertaram em meus fios e ele os puxa, fazendo eu erguer a cabeça para encará-lo.

— Talvez eu devesse te fuder antes que ele faça isso, não é mesmo? Aposto que tá doida para dar essa bucetinha para ele como a boa putinha que é. — Me debato em desespero, sentindo sua mão esquerda em meu ventre.

— Não é nada que você já não tenha feito. — cuspo as palavras em sua cara e ele me solta, mas não de uma forma leve. Ele me empurra para o chão e eu tenho certeza que sinto um líquido quente em meu joelho escorrer, assim como em minhas mãos que se apoiando no chão cheio de pedras.

— Você vai se arrepender. — Ele sai.

Ele saiu.

Meu Deus, ele foi embora!

Me debato para conseguir me levantar e olho para meus joelhos, vendo um pouco de sangue na calça jeans. Me apoio na parede, deixando uma marca de sangue e tento correr em sua direção.

— Diogo, por favor. Por favor, não faça nada...— Sussurro para mim mesma, enquanto caminho em direção ao prédio de psicologia.

Chega a ser piada ele fazer psicologia.

Uma piada sem humor algum.

Vejo ele mais a frente, entrando em uma sala e eu tento correr em sua direção, mas minhas pernas falham e é preciso me segurar para não cair.

— Que inferno. — Esbravejo, logo me erguendo e voltando a correr para a porta onde ele se foi, mas sou interrompida por algo, ou melhor, alguém trombando em mim, o que me faz cair outra vez, intensificando meus machucados.  — Mas que boceta!! — Choramingando, sentindo minhas mãos arderem ainda mais.

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