CAPÍTULO 17

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27/03/2019PINNACLECITY, EUA

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27/03/2019
PINNACLECITY, EUA

Acordo no meio da noite com um pulo e, quando olho para o lado, vejo que a cama está vazia.

Emily não veio dormir ainda?

Pego meu celular e vejo que já passou das quatro da manhã. Que estranho, o apartamento está silencioso, então significa que todos já foram dormir, certo?

Levanto-me, um pouco preocupado, sem saber o paradeiro dela.

Caminho até a cozinha para pegar uma água, mas paro no meio do caminho ao ver um corpo pequeno encolhido no sofá. Mas que inferno, por que caralhos ela está dormindo aqui ao invés de estar lá comigo?

Talvez ela pense que eu fosse tentar alguma coisa, mas não... Eu falei brincando sobre trancá-la no quarto, mas pelo jeito ela não entendeu dessa forma e não me deixou nem ao menos tentar explicar.

Ela pensaria mesmo isso de mim?

Sirvo o copo de água, ainda a olhando, e bebo tudo em um gole. Em seguida, dou passos largos até a sala de estar e me agacho em sua frente.

— Emily... O que você está fazendo aqui? Por que não foi deitar na cama? — Ela resmunga um pouco e tira minha mão de seu rosto com um tapa, mas nem se dá conta de verdade do que está fazendo. — Emily. — Chamo outra vez, e ela abre os olhos me encarando.

Ela se senta no sofá, ainda bem sonolenta, e coça os olhos.

— O que foi? Eu quero dormir, Jackson. — Seu tom é tão seco e duro que até me surpreendo. Talvez ela esteja assim por eu tê-la acordado... Espero.

— Só fiquei preocupado quando acordei e não te vi lá... Está tudo bem?

— Está. Eu só quero dormir, Jackson. Dá licença. — Ela se deita novamente, virada de costas para mim, e eu dou um passo para trás.

O que aconteceu? Por que ela estava falando assim comigo?

— Amor... — Tento novamente.

— Para de me chamar assim, Jackson. Já falei que não gosto disso. — Ela se levanta e fica na minha frente. — Eu não tenho nada para falar, só estou com sono, ok? Quero descansar. — Ela sai e a vejo indo em direção ao corredor, entrando em um dos quartos, talvez o do Derik, mas não o que eu estava.

— Que inferno. — Praguejo, voltando para o quarto e pegando minhas coisas de cima do aparador.

Espero que Lucas não se importe de me receber às três da manhã.

Que cacete mesmo.

Sento-me no sofá, enterrando minha cabeça entre minhas mãos. O que diabos está acontecendo...? O que deu nela? Parece que voltamos para janeiro, quando ela estava totalmente na defensiva.

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