CAPÍTULO 12

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02/03/2019PINNACLECITY, EUA

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02/03/2019
PINNACLECITY, EUA

— Come. — Ordeno sem deixar espaço para ela protestar.

Quem diria que Emily Vasconcelos, a garota mais forte e durona que eu já conheci, porque sim... Tudo o que ela passou, sozinha, sem poder ter ninguém para contar o que de fato estava acontecendo... Emily é forte para um caralho e, a cada dia que passa, eu só a admiro mais e mais.

Olho para baixo, vendo a morena entre minhas pernas, comendo o macarrão. Hoje, ela veio almoçar no refeitório da universidade porque vai direto para a empresa de sua família e não terá tempo de comer depois.

Ela olha para a mesa à frente, onde estão Gabrieli e suas seguidoras, que a observam fixamente, mas ela nem ao menos lhes dá atenção. Segue tranquilamente comendo seu almoço enquanto fala com a minha irmã e Lucas, que estão à nossa frente, juntamente com todos os outros garotos, mas a quem ela não dá muita atenção por não ter intimidade.

Ela está nervosa, com medo e ansiosa. Sei disso porque ela não parou quieta desde que chegamos juntos na faculdade, especialmente depois do ocorrido com Gabrieli mais cedo.

— Posso saber o que diabos está acontecendo aqui, Jackson?! — Ajudo Emily a descer da minha moto e olho para Gabrieli, parada à nossa frente com os braços cruzados sobre o peito.

— Não te devo satisfação, Gabrieli. Não temos nada um com o outro. — Passo meu braço por cima do ombro de Emily, que encara a loira à nossa frente com tédio.

— Não fica se achando, fofinha. Logo, logo ele enjoa de você.

— Querida, não vou perder meu tempo com você vendo quem mija mais alto para marcar território. Então, se me der licença... Tenho aula. — Meu sorriso de fato alcança minhas orelhas no momento. Ela é incrível.

— Você a ouviu. Nos dê licença. — Puxo a mesma para o prédio de direito enquanto ela reclama por estarmos tão perto um do outro.

— Amor, para de se preocupar com tudo e com todos um segundo. E não dê bola para a Gabrieli, ela está com ciúmes porque nunca a levei para andar de moto comigo.

Vê-la com as bochechas vermelhas de vergonha ganhou a minha manhã em todos os níveis possíveis.

— Relaxa um pouco... Ele não veio hoje. — Deslizo minha mão sobre sua coxa e dou um leve aperto, fazendo-a parar de balançar no mesmo instante. Meu corpo treme com a risada que seguro quando sinto a mesma tremer sob o toque.

— E...

— Vai hoje, linda? — Linda? É sério isso, porra?

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