CAPÍTULO 30

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02/07/2019PINNACLECITY, EUA

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02/07/2019
PINNACLECITY, EUA

Dou um pulo da cama, sentindo minha cabeça pesar no processo. Mas que merda é essa...? Massageio minhas têmporas, enquanto me sento devagar na cama, sendo atingido pela luz forte das janelas.

Luz forte? Que porra é essa?!

Olho em volta e vejo a cama ao meu lado completamente arrumada, como se ninguém tivesse dormido aqui. Olho para o outro lado e vejo, em cima da mesa de cabeceira, um copo de suco, um remédio e algumas torradinhas. Vejo também um pedaço de papel.

Como chegou tarde, preferi deixar você dormindo para não piorar ainda mais sua ressaca. Fui para a faculdade. Beijos.”

Ressaca?

Que merda! Eu bebi com o Lucas ontem, cacete.

Coloco meus pés para fora da cama e cometo o erro de tentar levantar rápido demais. Inspiro, me sentando na cama novamente e tomo o remédio que Emy deixou para mim com todo o suco de laranja.

Procuro em volta o meu celular, me perguntando aonde foi que eu deixei e porquê ela não me mandou mensagem ao invés de ter deixado esse bilhete?

Finalmente o acho, ao lado do prato com as torradas. Assim que toco na tela, vejo as ligações perdidas de ontem.

Porra, quatro ligações perdidas às duas da manhã e uma mensagem me desejando uma boa luta e dizendo que me ama.

Olho também a hora, onze horas.

Mordo meus lábios, me perguntando se ela está muito brava comigo ou não.

Abro minha lista de contatos e procuro pelo Carter. Se alguém vai me contar que porra aconteceu ontem, é ele.

— Carter?

— E aí, cara? Muita ressaca? — Ele sussurra, prendendo sua risada.

— Vai se fuder. — Ralho. — O que aconteceu ontem? — Ele fica sério e coça a garganta. Instintivamente, me levando, sentindo o frio na minha barriga. Será que fiz merda? — Lucas...

— Ãn... A gente bebeu e fumou um cigarro, mas você começou a se passar, cara. Começou a beber e não parou mais. Eu saí para ir no banheiro e... E quando eu voltei, você já estava fumando. Fumamos juntos e bebemos pelas próximas horas. No final, te coloquei no táxi... Isso era umas duas da manhã. — Ele sussurra e eu me esforço para ouvir cada detalhe.

— Cacete. — Engulo em seco, sentindo minha garganta se fechar no processo. Que inferno. — Você viu a Emily? — Uma risada baixa sai do fundo de sua garganta. — Por que caralhos você está rindo e sussurrando, inferno?

— Eu vi a Emy. Ela está aqui dormindo ao meu lado.

— O-o quê? — Eu tenho certeza que o ar ficou preso em meus pulmões nesse exato instante, mas é algo de segundos. Emily jamais faria isso. Tenho total confiança nela. — Não seja babaca. Você viu ela ou não? — Perco a paciência que já não me resta.

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