CAPÍTULO 36

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11/07/2019SERENITY PEARK, EUA

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11/07/2019
SERENITY PEARK, EUA

— Acho que foi o iogurte... — falo, pensativa, tentando entender o que comi que possa ter me feito mal.

Talvez seja tudo o que está acontecendo também. Uma hora ou outra o corpo começa a reclamar.

— Pode ser. Não quer que eu faça um chá ou vá comprar algum remédio? — pergunta, prestativo.

— Não há necessidade. Já estou melhor do que antes. — Ele concorda e deixa um beijo na minha testa.

Hoje passamos praticamente o dia todo fora, caminhando pelo terreno. Descobrimos que há uma trilha que leva até o lago Serenity Stream.

Ficamos boas horas lá conversando e molhando os pés.

Falamos mais um pouco sobre as mensagens e ele apenas me incentivou a falar com mamãe e o advogado, sem aparentar estar bravo ou tentar me forçar a fazer algo que eu não me sinto confortável.

Estou me sentindo uma tonta por não ter contado tudo a ele antes.

Isso tudo poderia ter se resolvido com tanta facilidade.

Tenho que confiar mais nele e principalmente em mim. Preciso começar a enxergar as coisas com mais clareza e não deixar os traumas, paranoias e inseguranças me cegarem.

Tenho tanto medo que isso estrague tudo entre a gente.

Não posso fazer isso.

— Para de pensar um pouco nessas coisas, amor. Tudo vai se resolver quando voltarmos para Pinnaclecity. Por enquanto, vamos aproveitar nossa pequena viagem em paz e sem incomodação. — Inspiro. Ele está certo.

— Você tem razão. — Olho para o lado, encontrando seu sorriso convencido.

Inferno.

Algo que nunca, jamais, em hipótese alguma, diga a um homem convencido igual ao meu.

Na verdade, para qualquer um.

— Repete, vai.

— Não. — Viro a cara para seu sorriso convencido e sacana.

— Você sabe que eu tenho razão nessas coisas, sempre. — Ele solta uma risada enquanto fala e eu acompanho com uma risada nasal. Em seguida, ele me cala com um beijo.

Um simples selinho demorado, na verdade.

— Eu te amo. — sussurro contra seus lábios.

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