CAPÍTULO 14

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25/03/2019PINNACLECITY, EUA

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25/03/2019
PINNACLECITY, EUA

O quê...?

Abro meus olhos devagar e, no processo, sinto todo o meu corpo latejar de dor, principalmente minha cabeça. Olho finalmente em volta, vendo que estou num... hospital?

Tento me sentar, mas alguém me impede, segurando meus ombros e me fazendo ficar deitada. Olho para baixo, vendo Jackson, e eu arrasto meu corpo para a beirada da cama, tentando ficar o mais longe possível do seu toque. Seus olhos estão tão vermelhos, seu rosto está inchado. Ele fumou? Não está com cheiro de maconha ou nicotina.

— Derik. Quero o Derik. — É a única coisa que consigo dizer, olhando em seus olhos. Eu só quero meu melhor amigo, mais ninguém no momento.

— Ele está trabalhando, mas passou aqui mais cedo. Vou mandar uma mensagem para ele. — Ele se levanta, e eu só observo.

O que ele está fazendo aqui? Cadê a Madellyn e o meu irmão? Eu quero eles aqui, não ele.

Fecho meus olhos, tentando ignorar a dor latejante na parte de trás da minha cabeça, lembrando constantemente das coisas que Gabrieli me disse.

Ele falou tudo aquilo mesmo? Ele falou tudo para a Gabrieli? Novamente?

Ele dorme com ela? Na mesma cama...? Ele disse naquele dia em MerCity que não gostava de dormir com ninguém... Que não dormia com ninguém na mesma cama. Bom, ele mentiu, obviamente.

É isso que ele faz. Mente, inventa, brinca e se aproveita da situação para seu bem maior. Esse é ele.

— Amor....— Não encosta em mim e não me chama assim! — Puxo a minha mão de seu toque e o encaro, vendo seus olhos se fecharem.— Eu não sei o que a Gabrieli te falou, mas...

— Ela não me falou nada que eu não soubesse. Agora já pode ir embora. Vou ligar para o meu irmão.

— Amor, olha para mim, por favor... Você sabe que eu...

— Para de me chamar assim e vai embora, Jackson. Agora, ou eu vou gritar para alguém te tirar. Sai daqui. Agora! — Aumento meu tom de voz e, na mesma hora, Derik entra no quarto nos olhando, mas ele rapidamente fixa seu olhar em Jackson.

Derik está sério, como jamais o vi. Ele para na porta e faz sinal para o mesmo ao meu lado, que se levanta e sai. O loiro fecha a porta e vem até mim, segurando meu rosto com as mãos e deixando um beijo na minha testa, fazendo meus olhos se fecharem.

— Fiquei tão preocupado com você, meu anjo. Está com dor?

— Estou com um pouco de dor na minha cabeça e na minha barriga. — Ele assente e tira uma lanterninha de seu bolso, colocando em meus olhos, e eu sigo a luz. Após isso, ele levanta a camisola do hospital que estou usando e olha minha barriga, que graças a Deus, já não tem mais nenhum hematoma além do que ganhei hoje.

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