CAPÍTULO 3

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05/01/2019MERCITY, BR

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05/01/2019
MERCITY, BR

Depois de uns dez minutos, eu simplesmente peguei minhas coisas e voltei para casa. Não estava mais aguentando as piadinhas do Jackson.

Estava no momento deitada no tapete da sala de estar, com os olhos fechados, pensando se vale a pena ficar uma semana na mesma casa que ele. Vou matá-lo antes dela acabar, com certeza.

Cogitei a ideia de ir embora ou de mandá-lo para o inferno, que foi de onde ele saiu para me atormentar, porque não é possível. Mas, após alguns minutos, cheguei a conclusão que isso arruinaria as férias de todos aqui presentes, principalmente de Maddy e ela já tem muito estresse em casa, não precisa de mais isso.

— Emily vai me matar, caralho!

— Por qual motivo, Noah? — Falo ainda de olhos fechados. Ele acabou de voltar, junto ao pessoal.

— Assombração do caralho! O que está fazendo aí demônio? — Me sento, fixando meu olhar no mesmo, porém não dura muito tempo, logo se fixa no moreno ao seu lado que agora, está sem camisa.

Ele estava assim antes e eu não notei? É difícil não notar. Muito difícil na verdade...
Jackson tem seu tronco com algumas tatuagens. Nada em exagero. É tudo na medida certa...

Todas são na cor preta, feitas por traços finos, porém é impossível não focar novamente em seu peito. O sol é um destaque ali, bem em cima de seu coração.
Nego com a cabeça, afastando meu olhar de seu corpo, antes que venha alguma piadinha de sua boca.

Volto meu olhar para o Noah, que agora está com os braços cruzados, me olhando com uma sobrancelha arqueada. Ótimo, todo mundo notou eu encarando o mesmo igual uma velha tarada.

— Desembucha, Noah.

— Jackvaiterquedormircomvocê. — Franzo a testa, tentando raciocinar o que ele falou.

— Noah, eu falo sim mais de uma língua, mas com certeza, aramaico não está entre elas.  — Ele bufa e olha em volta, parece procurar ajuda dos outros que apenas prendem o riso. Impossível não fitar o mesmo ao seu lado, novamente, quando ele solta uma lufada exagerada de ar.

— Vocês são uns pau no cu mesmo. — O moreno falou sem paciência, parece estar de saco cheio. — Emily, eles querem que a gente durma juntos. — É simplesmente impossível não segurar a risada.

Minha risada preenche o cômodo, sendo um pouco até exagerada. Mas a piada foi tão boa que é impossível não gargalhar.

A mesma vai morrendo aos poucos, quando observo os cinco à minha frente com uma expressão apreensiva.

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