CAPÍTULO 23

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01/05/2019MERCITY, BR

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01/05/2019
MERCITY, BR

Sinceramente, não entendo qual é o problema dessas pessoas.

Derik, Madellyn e Eduardo.

É só me verem com a Emily que ficam completamente desnecessários e inconvenientes. Noah é o único que, mesmo depois de toda a confusão causada pelas minhas atitudes, ainda me apoia e não julga meu relacionamento com minha garota.

Falando nela... Deslizo minha mão sobre sua perna que continua balançando, pela ansiedade, e dou um leve aperto reconfortante.

Após o ocorrido na casa de seus pais, Derik pediu desculpas assim que Noah parou de falar. Até puxou Emy para um canto e os dois conversaram por uns dois minutos antes do motorista chegar para nos trazer aqui e ele também me pediu desculpas, mas não me estendi muito. Apenas não queria deixá-la insegura com algo banal.

Sobre o Eduardo, não há nem o que pensar. Juro por tudo que, se eu ver ele na minha frente, vou enfiar sua cabeça no chão. O filho da puta falou coisas absurdas para Emily, pediu desculpas pela namorada e sumiu, nunca mais a procurou. Os dois se afastaram e deixaram ela no momento em que mais precisava de seus “melhores amigos”.

— Relaxa, meu anjo. — Sussurro em seu ouvido, deixando um beijo na sua bochecha e fazendo com que ela me olhasse atentamente.

Já conheço a Emily como a palma da minha mão. Sei quando ela está brava, confusa, triste, quando precisa de apenas um abraço e quando apenas quer ficar quentinha. No momento, ela está confusa.

Sei que Noah quis me ajudar, enxergo isso, porém deixou sua irmã confusa sobre minhas intenções com ela.

Emily Vasconcelos Campbell, eu não quero apenas transar com você. Deus, para mim, esse é o item menos importante de todos.

Só de ficar com ela, sentir sua respiração lenta e calma contra o meu pescoço e seu pequeno corpo aconchegado no meu enquanto dorme, já é mais do que o suficiente.

Eu e Emily nunca conversamos mais profundamente sobre sexo, sobre as coisas que aconteceram com nós dois e eu nunca disse a ela por que ainda era virgem com dezesseis anos, mesmo sendo bem avançado com coisas bem piores.

O motivo é tão óbvio e, depois que tudo aconteceu, me senti tão sujo que prometi não tocá-la daquela forma até estar cem por cento limpo de qualquer coisa, e é isso que estou fazendo, mesmo que seja difícil. Ela merece tudo.

— Vamos conversar quando voltarmos para casa, tudo bem? — Ela concorda levemente com a cabeça, soltando um suspiro de alívio e eu sorrio, dando um beijo em sua testa, sabendo que todos estão observando cada movimento nosso, mas eu não poderia me importar menos.

Pego duas taças de champanhe, quando o garçom passa pela nossa mesa, e dou uma para ela, que degusta levemente, colocando sobre a mesa.

— Como vai a faculdade, querida? — É impossível não soltar um suspiro. Mamãe querendo puxar assunto para saber de coisas que não a convêm.

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