CAPÍTULO 34

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09/07/2019PINNACLECITY, EUA

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09/07/2019
PINNACLECITY, EUA

Jackson termina de colocar as nossas coisas no porta-malas do carro enquanto eu coloco minha bolsa no banco traseiro. É sexta-feira à noite, e hoje foi nosso último dia de aula do meu terceiro semestre e do primeiro semestre dele na universidade. Nossas notas foram ótimas, e agora temos duas semanas de férias antes de voltarmos para as aulas e o estágio.

Durante essa semana, tive quatro consultas com minha psicóloga, bem mais do que o normal, porque precisava de conselhos. Daiane, minha psicóloga, disse que eu guardo tudo para mim por medo do julgamento, principalmente daqueles que eu amo. Faz sentido, e por isso decidi abrir o jogo com Jackson.

— A gente fez uma promessa... — digo suavemente, capturando a atenção dele.

— Qual em específico, amor? — Ele me olha curioso.

— Sem mentiras, sem segredos.

— Sim.

— E eu fui a primeira a quebrar.

— Sim. — Ele responde com honestidade, e eu sinto minha visão embaçar.

Odeio estar sensível. Meus peitos doem, meu humor oscila, e minha vontade de comer é nula, diferente da vontade de chorar.

— Não quero que você se culpe. Vamos resolver tudo no seu tempo e eu respeito sua decisão.

— Eu contei para o Noah o que aconteceu... — Ele assente, desgostoso da situação. — E ele reagiu de uma forma que eu não esperava... E se for assim com a gente? E se eu estragar tudo?

— Não vai. Eu te prometo, ok? Prometo não reagir da mesma forma que o Noah. Nunca. Jamais quero falar algo que te faça chorar. Por favor, se um dia isso acontecer, pode me bater, eu deixo. — Solto uma risada surpresa e ele ri também.

— Eu te amo. — Dou um passo para frente, passo meus braços por cima de seus ombros, e ele segura minha cintura.

— Repete. — Ele pede sorrindo.

— Eu te amo eternamente, Jackson Collins. Você deixa meus dias mais calmos e leves. Não sei o que faria sem você nesses momentos.

Ele me encara por longos segundos e sinto suas mãos em minha cintura colocarem mais pressão.

— No que está pensando?

— Sabe, amor... — Ele começa, e sinto um friozinho percorrer minha coluna, fazendo meu corpo se arrepiar. — Fiquei tentando achar palavras para dizer o quanto eu te amo e o quão especial você é para mim. Algo mais inovador do que eu costumo falar, mas de verdade? Acho que precisamos acrescentar mais palavras ao nosso vocabulário. Não há nenhuma que descreva nem um terço do que eu sinto por você.

Meus olhos pinicam. A semana foi complicada, não pelas mensagens anônimas, porque estranhamente, parei de recebê-las, mas pelo Noah. Aquilo sim mexeu comigo mais do que qualquer mensagem anônima.

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