CAPÍTULO 31

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04/07/2019PINNACLECITY, EUA

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04/07/2019
PINNACLECITY, EUA

“Você vai pagar por isso, docinho.”

“Você o tirou de mim!”

“Grite seu nome outra vez... Será o último.”

“Não esqueça de mim, porque eu ainda não esqueci do inferno que você fez na minha vida.”

“Farei dez mil vezes pior quando finalmente te encontrar.”

“Não precisa responder, docinho. Sei que está tremendo de medo agora.”

“Jack, Jacks! Grite o nome dele outra vez, mesmo sabendo que é ele quem irá te enterrar.”

“Eu lhe avisei.”

“Você é inútil.”

“Você não é nada sem a proteção de sua mamãe.”

“Olhe bem para os lados quando atravessar a rua.”

“Está linda hoje nesse vestido azul.”

Fecho meus olhos, sentindo-me cansada. Acabei de acordar de uma noite de sono perfeita, abraçada nos braços do meu namorado, enquanto ele fazia cafuné nos meus cabelos e beijava meu rosto. Porém, mesmo com todo o seu cuidado, eu não consigo me sentir bem.

Minha mente gira em torno das mensagens enviadas durante os últimos três dias.

Ontem, durante a aula, recebi a mensagem que mais me assustou:

“Está linda hoje nesse vestido azul.”

Olhei para todos os lados, procurando alguém suspeito, mas ninguém que eu conseguisse identificar. Lucas, que muitas vezes participa das mesmas aulas que eu, ficou preocupado. Disse que eu fiquei extremamente pálida e de prontidão, mesmo eu insistindo que estava ótima. Ele chamou Jackson, que chegou em segundos na sala de aula com um copo de suco de laranja, convencido de que era por eu não ter comido nada pela manhã.

Ele me perguntou uma ou duas vezes sobre o que estava acontecendo e eu até cogitei várias vezes em lhe contar sobre as mensagens. No entanto, isso não levaria a nada. Provavelmente é apenas uma brincadeira sem graça de algum desempregado que não tem o que fazer.

Aposto que logo se cansa, ao ver que isso não me afeta, o que não é exatamente verdade, mas farei o meu melhor para parecer assim.

— Dez pratas por seus pensamentos. — Sinto sua voz rouca no meu ouvido, acompanhada de uma leve fungada e um beijo em cima da minha carne sensível, fazendo-me arrepiar dos pés à cabeça.

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