CAPÍTULO 20

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27/03/2019ShadowVale, EUA

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27/03/2019
ShadowVale, EUA

Um soco; é tudo o que eu preciso.

Eu só preciso acertar um soco embaixo do seu queixo ou em sua têmpora. Isso é o suficiente para ele cair e eu ganhar essa porra.

Caminho pelo tatame, ouvindo os gritos e aplausos. Mantenho-me sério, sempre olhando de canto de olho para minha garota, que me observa parecendo aflita.

Minha linda, não se preocupa, tudo dará certo.

Paro no lado esquerdo, vendo Matheus subir no tatame e receber a mesma quantidade - ou mais - de aplausos do que eu. Muitos apostaram nele por conta do seu tamanho.

Eu tenho um metro e noventa de altura e, por conta do boxe e da academia que fiz por um bom tempo, tenho um físico muito bom, mas nada comparado ao meu adversário.

Matheus Carter é uns dez centímetros mais baixo do que eu, nada absurdo, mas sua quantidade de massa muscular é sim absurda. É assustador de se olhar. Até exagerado.

— Vocês conhecem as regras. — Olho para o cara mais baixo entre nós dois que acena, e nós concordamos automaticamente.

A regra é: Tentem não se matar; se possível.

O sino sinaliza que a luta está prestes a começar. Matheus estende a mão para me cumprimentar, mas não faço o mesmo. Não gosto dele e não gosto nem um pouquinho da forma como ele olha para Emily, mesmo sabendo que ela está comigo.

Filho da puta.

— Comecem. — O sino toca pela segunda vez e eu o observo, em posição de defesa.

Matheus é puro músculo, provavelmente tem o dobro do meu peso, então tenho que ter cuidado para ele não me encurralar. Se eu não deixar ele fazer isso, tranquilo. Pelo seu tamanho, logicamente, ele se torna mais lento.

Ele se aproxima e tenta acertar um soco de direita em mim, mas desvio com rapidez. O olho, não evitando o sorriso em meus lábios. Vou ganhar dinheiro para caramba nessa luta.

— Isso é tudo que você tem para oferecer? — Provoco, desviando de outro soco e, com isso, aproveito a brecha que ele dá em sua defesa e acerto um soco em sua mandíbula, deixando-o tonto.

Me afasto, dando tempo para ele se recuperar. Isso tem que ser memorável.

— Esperava mais de você e o pessoal aqui também. — Balanço minhas sobrancelhas, levantando meus braços na lateral do meu corpo, ouvindo as vaias do pessoal ao nosso redor, mas a torcida por mim é mais alta.

— Vou te matar, Collins. — Sua voz sai puro ódio e eu só consigo rir.

— Quando você acertar pelo menos um tapa em mim, conversamos, ok? — No ódio, ele vem até mim, sem nenhum preparo, apenas se deixando levar, o que facilita muito as coisas.

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