Líder acordou numa sala escura, onde apenas uma pequena luz branca vindo de um objeto em seu peito conseguia dar um pouco de luz àquele local. Ela nem sabia como tinha conseguido obter aquele objeto em sua posse, mas Segurou-o como se não houvesse amanhã. A iluminação se tornou mais presente à medida que ela segurava o objeto com força e tentava assimilar o que começava a ver, mas nada lhe vinha a cabeça sobre o local onde poderia estar.
Até que, ela se vê a si própria, mas quando criança. Vendo-a no chão, seu impulso é tentar ajudar, mas sua mão rapidamente é cortar.
— Você confia em mim para tentar me ajudar? — A sua voz de criança a vez engolir a seco, além do sangue escorrer por sua mão lhe provocar agonia, como se não fosse o sangue dela.
Então seguiu o olhar da garotinha no chão, virando seu corpo e vendo a criança que Jung Wooyoung era antes, com a boca cortada, escorrendo sangue, mas desta vez ele não se mexia. Possuía uma adega na mão, e seus olhos estavam dilatados, além de seus pequenos vasos sanguíneos aparecerem.
O pequeno saltou para cima dela, a fazendo cair sobre o chão, consequentemente caindo em cima da sua criança, tendo aquela adega dela espetada em suas costas.
Se separou rapidamente, pegando suas espadas. O sangue escorria, mas não sentia dor alguma, assim como tinha a sensação que o sangue não era seu.
— Vai mesmo atacar duas crianças? — Ouviu a voz agora de Jung Wooyoung adulto, mas não sabia de onde vinha. As crianças se levantavam do chão com fúria em seu olhar. Ela as atacou, sem pudor algum, degolando-as, tentando entender o que diabos estava acontecendo.
Sua respiração fica descompassada e o objeto em seu peito a puxa para uma porta, onde iluminou a data que mais lhe fazia confusão em sua mente desde nova, tentando não olhar para tal coisa.
— 1117. — A voz de Jung Wooyoung adulto é mais uma vez ouvida. — Não te recorda nada? — Ela apenas revirou os olhos, sendo surpreendida com uma adega próxima em seu pescoço. — O dia em que você quase me matou. Eu tenho alguma culpa de ser filho de quem sou? Acha que se eu estivesse bem da vida, teria ido com o imbecil do Peter Pan? Eu sinceramente, te odeio muito! Você é o pior monstro que já conheci.
— Por mais que isso seja verdade, você não é real. — Espetou uma adega tirada da sua cintura na cintura do homem, se separando e erguendo suas espadas assim como a adega estar em sua boca, mas antes falou.
— Estes são os meus pensamentos mais profundos, tirando as memórias ruins que eu disse para Sininho me tirar. Eu fiz batota. Eu não me lembrava do meu trauma pois pedi para Sininho me fazer esquecer quando fugi. Ela fugiu comigo. Acha mesmo que ela ficaria a favor do Peter Pan? Ela sabe de muito, mas nunca nos contaria. Mas eu agradeço pelo que Peter Pan fez por mim.
— Pensamentos profundos? Então porque eu sempre estou neles como um vilão? — Ele riu, rindo da figura patética que ela se encontrava com as duas espadas erguida e a adega na boca.
Com um dos dedos, ela apenas pediu para ele vir, dando um sorriso como podia.
— Não é atoa que eu superei tudo o resto. — Pensou, degolando também aquele Wooyoung, mas novamente outro lhe apareceu. Mas aquele estava escrevendo, e isso lhe fez pensar duas vezes antes de acabar com ele também. Acabou tentando ler as letras na caligrafia, tentando entender porque estava vendo aquilo, sendo que a dada altura, já devia estar morta.
Wooyoung estava finalizando seu livro.
"Por mais que eu morra e ninguém encontre o que eu escrevi, eu quero deixar claro que eu contei a verdade, tudo escrito em meio de sangue, suor e lágrimas. E morrerei com um sentimento doentio, que nem meu filho, Jung Wooyoung, me perdoará quando ler tais palavras. Eu te amo, Líder das Crianças, mas você acabou com a minha vida."
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Halateez's Return | ateez
Fanfiction[ateez & woobia ! ver] Imagine o mundo ficar sem mais internet? Ninguém pode se comunicar. Tecnologia não funciona mais por tudo o que faça. Tudo se foi. Imagine o mundo regressar a épocas que nunca imaginaria viver. A pirataria voltando. Capitães d...